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Língua como pilar da CPLP?
- 20-Jul-2010 - 11:05
Presidente do Instituto Camões defende a refundação do Instituto Internacional da Língua Portuguesa
A presidência portuguesa da CPLP teve um papel decisivo ao apostar na projecção internacional do português, defendeu a presidente do Instituto Camões ao sublinhar que o próximo passo será a “refundação” do Instituto Internacional da Língua Portuguesa. Falta saber que contributo da Guiné-Equatorial, por exemplo, na defesa da língua... portuguesa.
“A presidência portuguesa estabeleceu o português como o pilar que faltava à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)”, salientou a presidente do Instituto Camões, Ana Paula Laborinho, ao considerar que a próxima presidência, a assumir por Angola, na cimeira da organização, em Luanda (Angola) no dia 23, deverá dar continuidade a esta política de internacionalização do português.
“A CPLP já tinha, internamente, reforçado a importância da língua, que é o seu elemento constitutivo, mas faltava ainda essa projecção do português como língua internacional e a presidência portuguesa apostou nesse pilar, além das questões económicas e de segurança”, observou em declarações à Lusa.
Ana Paula Laborinho faz um balanço “muito positivo” da presidência portuguesa e realça como um dos aspectos mais significativos o facto de todos os países da CPLP “estarem implicados” na estratégia de internacionalização do português que, sublinha, “passa muito pelo reforço da presença da língua nas organizações internacionais”.
Formar tradutores-intérpretes e envolver neste processo todos os países da CPLP é, segundo a responsável, o passo necessário para se criarem as condições para tornar o português numa língua oficial nas organizações internacionais e uma das medidas prioritárias que realça do plano de ação de Brasília.
“Todos os países que constituem esta comunidade dispõem-se a colocar à disposição de todos os outros os centros de língua e cultura que têm no mundo”, realçou para sublinhar a viabilidade da formação de mais tradutores-intérpretes.
A internacionalização do português passa ainda por uma maior aposta no Instituto Internacional da Língua Portuguesa, “que não tem tido o papel que poderia desempenhar, como constatam todos os membros da CPLP”, observou.
“Estamos numa fase quase de refundação desse instituto e na cimeira de Luanda essa questão sairá reforçada e esperamos que este instituto possa também, de uma forma multilateral, desempenhar esse papel de internacionalização do português, independentemente do papel que as instituições, bilateralmente, como o Instituto Camões, continuarão a desempenhar”, salientou Ana Paula Laborinho.
A presidente do Instituto Camões apontou ainda a introdução do Acordo Ortográfico como outra das principais medidas a implementar no âmbito do plano de acção de Brasília.
“Começarmos um conjunto de acções de introdução do Acordo Ortográfico, também ao nível do ensino do português como língua estrangeira, é fundamental nesta estratégia e vai passar, por exemplo, por criar espaços CPLP”, explicou.
Ana Paula Laborinho apelou ainda à participação das diásporas na internacionalização do português ao considerar cada um dos seus elementos como um “embaixador” daquela estratégia.
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