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  CPLP
Adesão da Guiné-Equatorial «não vai mudar o regime», diz líder da oposição
- 20-Jul-2010 - 17:39


A possível adesão da Guiné-Equatorial à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) “não vai mudar nada o regime de Teodoro Obiang”, afirmou um dos líderes da oposição em Malabo.


“Obiang está no poder desde 1979 e vai continuar a violar os direitos humanos, a torturar e a prender”, declarou Celestino Bacalle, vice-secretário geral da Convergência para a Democracia Social (CPDS), contactado telefonicamente pela Lusa em Madrid a partir de Paris.

A proposta de adesão da Guiné-Equatorial à CPLP vai ser apresentada esta semana durante a cimeira da organização, que se realiza em Luanda.

“Nada mudou na ditadura nestes anos todos nem vai mudar com a entrada na CPLP. Quem muda são os que antes criticavam a situação na Guiné-Equatorial e agora são convencidos pelo dinheiro, pelo petróleo e pelos negócios”, acusou o número dois da maior plataforma da oposição equato-guineense.

“Hoje, os que tinham uma posição crítica sobre a ditadura de Obiang mudam de posição depois de visitarem Malabo”, ironizou o dirigente da oposição, responsável pelas relações políticas internacionais da CPDS.

“A adesão à CPLP não nos surpreende. A candidatura era previsível, na linha do que Obiang tem feito com outras organizações internacionais. Ele quer mostrar ao povo guineense que o dinheiro pode comprar tudo o que ele quiser. O pior é que tem razão”, denuncia o dirigente da CPDS.

“Obiang está a conseguir que as portas se abram em todo o lado para o regime. Apoiam-no agora para ter o nosso petróleo mais tarde”, sublinhou.

Celestino Bacalle encontra-se em Madrid para uma conferência organizada pelo PSOE, no poder em Espanha, e pelo Congresso Nacional Africano, que governa a África do Sul desde o fim do regime do apartheid.

“É uma conferência em que se analisa as hipóteses de melhorar a situação global em África, mas nenhuma atenção especial é dada à Guiné-Equatorial”, explicou Celestino Bacalle.

“O que constatamos é que África avança a três velocidades, não a duas. Há uma África dos países que já atingiram a democracia, há outra dos países que estão a caminho de atingir esse objectivo e depois há o grupo da Guiné-Equatorial, onde assistimos a um retrocesso”, afirmou Celestino Bacalle.

“A Guiné-Equatorial faz parte do pior de África, mas isso não interessa a quem fica convencido pelas promessas de negócios”, acrescentou o líder da oposição.

“É uma vergonha para muitos governos africanos que fecham os olhos ao que se passa na Guiné-Equatorial”, uma crítica que, diz Celestino Bacalle, “serve também para o Governo português”.

“Hoje mesmo o Presidente Obiang organiza em Bata um grande congresso de jovens durante o qual vai proclamar o seu filho Teodorín como líder de toda a juventude do nosso país. Está a preparar a sua sucessão”, declara Celestino Bacalle.

“Obiang não admite influência de ninguém porque não tem essa humildade. Quanto à promessa que ele fez de declarar o português como língua oficial da Guiné-Equatorial, vai acontecer o mesmo que aconteceu ao francês: é língua oficial há muitos anos e quase ninguém fala entre a população”, conclui o dirigente da oposição.


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