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  CPLP
Portugal como plataforma europeia
e Angola como plataforma africana

- 20-Jul-2010 - 19:51


Cavaco Silva está em Angola para alargar os caminhos da cooperação, procurando que os empresários dos dois países levem a carta a Garcia

O Presidente da República de Portugal sublinhou hoje aos empresários portugueses que Angola pode funcionar como “plataforma de acesso aos países da África Austral”. “Uma presença empresarial sólida permite tirar mais facilmente partido do potencial de Angola como plataforma de acesso aos países da África Austral”, frisou Cavaco Silva, numa intervenção na inauguração da Feira Internacional de Luanda (FILDA). Angola decidiu pela primeira vez atribuir vários dias da FILDA a países diferentes e fez coincidir com a inauguração o Dia de Portugal, aproveitando a presença do Presidente português em Luanda.


Cavaco Silva frisou que “o conjunto regional da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), que integra o triângulo definido por Moçambique, Angola e África do Sul, oferece oportunidades de investimento, recursos e potencialidades extremamente interessantes, com um mercado de 250 milhões de consumidores”.

Numa alusão às dificuldades de pagamento por parte de Angola, que têm tocado a diversas empresas portuguesas, o chefe de Estado recordou que “a crise económica e financeira a todos afectou, incluindo Portugal e Angola”.

“No entanto (…), nenhuma crise é permanente e há que olhar com redobrada atenção para um leque alargado de países, mercados e soluções de negócio. Angola faz claramente parte desse rol”, afirmou.

Cavaco Silva repetiu o apelo para que os empresários portugueses avancem para outras regiões do país para sectores como a pesca, a agro pecuária, as indústrias alimentares, a floresta, a energia hídrica e os biocombustíveis, entre outros.

“Esta abordagem estrutural e assente numa visão de futuro tem a vantagem de contribuir, simultaneamente, para a coesão e o desenvolvimento sustentável de Angola e para o sucesso do investimento das empresas e para a consolidação da sua presença neste país amigo”.

Como resultado das conversações que tem mantido com as autoridades angolanas, o Presidente da República considerou que elas “estão bem conscientes das vantagens e dos benefícios mútuos associados a este processo de aproximação entre empresários de Portugal e Angola”.

“Connosco partilham da convicção de que essa aproximação será tanto mais proveitosa quanto menores forem os fatores de risco que possam somar-se aos que já estão implícitos em qualquer investimento ou aposta comercial. E que a reciprocidade e a transparência são regras de ouro nas relações entre os países”, frisou.

O chefe de Estado português considerou que os sinais que tem recebido em Luanda “ao mais alto nível político” vão “ao encontro das preocupações dos empresários” e se irão “traduzir em soluções mutuamente aceitáveis, tão brevemente quanto possível”.

E ao contrário... também

Cavaco Silva já afirmara, por outro lado, que Portugal acolhe “com satisfação” o investimento angolano, como acolhe “todo o investimento estrangeiro que se paute por regras de transparência e reciprocidade e se insira nas prioridades da economia portuguesa”.

“Um investimento que contribui para a desejada aproximação entre os nossos dois países”, resumiu Cavaco Silva, na sua intervenção durante o banquete de Estado oferecido pelo seu homólogo angolano, José Eduardo dos Santos, para reafirmar as boas relações e amizade que unem Portugal e Angola.

Repetindo as linhas mestras do discurso desta visita a Angola, Cavaco Silva considerou que o relacionamento político entre os dois países está ao nível da “excelência”, mas sublinhou que também no que toca a intercâmbios – económico, cultural, educacional e mesmo militar – se vivem momentos de grande proximidade.

“Esta proximidade faz com que nada do que se passa em Angola nos possa ser indiferente, assim como nada do que se passa em Portugal poderá ser indiferente aos angolanos”, frisou.

Daí que o chefe de Estado considere “natural que, mais do que ninguém, os portugueses partilhem da satisfação de ver os angolanos colherem os dividendos que a conquista da paz lhes veio proporcionar”.

Sublinhando que o relacionamento bilateral “é hoje mais profundo e intenso do que alguma vez foi”, Cavaco Silva realçou ainda que “Angola é, de há muito, um dos principais parceiros comerciais de Portugal e um dos principais destinos do investimento directo português”.

“Os nossos empresários contam-se entre os que há mais tempo investem em Angola, estando presentes em praticamente todo o território e contribuindo, com o seu dinamismo, capacidade empreendedora e sentido de responsabilidade social, para a criação de postos de trabalho, para a qualificação de quadros angolanos e para o desenvolvimento económico e social do país”, afirmou.

Como sinal de que Portugal “está atento às prioridades que Angola estabeleceu para o seu desenvolvimento, nomeadamente a diversificação da economia e o repovoamento do seu interior”, Cavaco Silva lembrou que ele próprio se desloca, quarta e quinta-feira, às províncias de Benguela e Huíla para reuniões com empresários e com as autoridades locais.

Cavaco Silva elencou as áreas onde as relações Portugal–Angola mais se têm destacado, mas sublinhou que é ao nível económico que o momento é particularmente feliz, bastando ver como “a preocupação angolana com a diversificação do seu tecido produtivo” abriu “novos horizontes à cooperação e ao desenvolvimento das relações económicas e empresariais”.

Recordando que nos dois últimos anos Portugal “pôde contar com o apoio de Angola na prossecução da agenda definida em conjunto no seio da CPLP em domínios estratégicos”, o Presidente considerou que hoje em dia os dois países são “parceiros activos e empenhados” no quadro daquela comunidade de países de língua portuguesa.

E terminou referindo que os laços entre os dois Estados farão sempre com que os respectivos povos nunca se sintam como estrangeiros em nenhum deles.


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