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  Cultura
Alfabetizar um milhão para reduzir taxa de analfabetismo em 20% até 2014
- 6-Aug-2010 - 18:25


O Governo moçambicano pretende alfabetizar um milhão de pessoas este ano, para cumprir a meta de redução de 20 por cento da taxa de analfabetismo do país até 2014, anunciou hoje o director nacional de Alfabetização e Educação de Adultos, Ernesto Muianga.


Actualmente, 50 por cento dos 20 milhões de cidadãos moçambicanos são analfabetos, número que tem vindo a descer desde a independência do país, em 1975, quando a taxa se situava nos 93 por cento.

“Para o presente ano, a aposta do Governo é alfabetizar um milhão de pessoas”, com vista à redução do analfabetismo para 30 por cento no período 2010-2014, adiantou Ernesto Muianga em entrevista à Rádio Moçambique.

“É um desafio enorme, que significa que temos de mobilizar recursos humanos e encontrar recursos financeiros e materiais”, acrescentou.

Num país onde o analfabetismo incide sobretudo nas zonas rurais, o projecto do Governo insere-se nos objectivos de Desenvolvimento do Milénio na área da educação, definidos pelas Nações Unidas.

De acordo com o director nacional de Alfabetização e Educação de Adultos, nas zonas urbanas a percentagem é “mais ou menos de 33 por cento” mas “quando se caminha para o campo, essas taxas são cada vez mais elevadas”.

“Podemos falar de saúde, vacinação de crianças, planeamento familiar, mas estamos a imaginar como é que podemos atingir esses objectivos de forma sustentada com uma pessoa que não sabe ler nem escrever”, continuou Ernesto Muianga.

“Como é que poderia ver e interpretar uma prescrição médica para a sua criança quando tem malária, como é que vai saber a rotação das culturas, as épocas chuvosas, como vai comercializar o seu excedente de produção, se não tem a noção de cálculo nem noções básicas de gestão de pequenos negócios?”, questionou ainda o director nacional.

O Governo vai, por isso, segundo Ernesto Muianga, apostar na “alfabetização funcional”, habilitando “as comunidades para desenvolverem actividades que sirvam para o seu auto-sustento”.

Em 2009, quando a taxa de analfabetismo rondava os 51,9 por cento, o Ministério moçambicano da Educação e Cultura (MEC) reconheceu que, apesar da redução do índice, a situação continuava preocupante, principalmente nas zonas rurais.

Na altura, a poucos dias da celebração do Dia Internacional de Alfabetização, o MEC considerou a alfabetização como o primeiro passo para a melhoria das condições de vida das camadas mais vulneráveis.


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