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Desemprego em Portugal? - Onde? Pergunta Sócrates
- 12-Aug-2010 - 19:56
60 mil jovens licenciados portugueses estão no desemprego e, entre os que têm emprego, “ou é precário, ou é mal pago, ou não corresponde à formação”
O presidente da Juventude Social Democrata (JSD), Pedro Rodrigues, considerou hoje que o desemprego entre os jovens portugueses é uma realidade “verdadeiramente catastrófica”, acusando o Governo socialista de “indiferença absoluta” perante este problema. Além disso, Portugal tem mais 700 mil desempregados, 20% da população na miséria e outro tanto lá perto.
Militantes da JSD promoveram esta tarde uma acção de distribuição simbólica de “passaportes para o desemprego”, em Lisboa, junto ao ministério do Trabalho, para assinalar o Dia Internacional da Juventude, que hoje se comemora.
Na iniciativa, jovens apoiantes da JSD simularam conversas entre o primeiro-ministro, José Sócrates, e jovens licenciados à procura de emprego, a quem o “chefe de Governo” recomendava que integrassem os estágios profissionais ou que fossem trabalhar para “caixas de supermercado ou para ‘call centers’”.
O “primeiro-ministro” entregava aos jovens réplicas de passaportes, que indicavam como destino “o desemprego”, pertencendo a pessoas “entre os 19 e os 35 anos”, com morada “incerta, com possibilidade de ir morar para outro país”.
No passaporte, com vários carimbos com os símbolos do PS (a rosa, o punho fechado ou a cara do primeiro-ministro), a JSD afirma que o desemprego entre os jovens é de 22,2 por cento, citando dados do Eurostat.
Uma taxa que, para a JSD, é “verdadeiramente catastrófica” e “afecta toda a sociedade”, mas que “tem merecido indiferença absoluta da parte do governo e do engenheiro Sócrates”, disse o líder da juventude laranja.
Segundo Pedro Rodrigues, 60 mil jovens licenciados estão no desemprego e, entre os que têm emprego, “ou é precário ou é mal pago ou não corresponde à formação”.
“Não podíamos deixar de perguntar ao engenheiro Sócrates que solução tem para este problema”, sublinhou o presidente da JSD.
Os jovens sociais democratas apontam ainda o que dizem ser “o fracasso do programa de estágios na administração pública”, em que “quase metade das [5000] vagas ficou por preencher”.
“Resultado da política do governo: nem o único instrumento que os socialistas consideraram como forma de resolver o desemprego jovem foi suficiente para fazer face a uma das mais altas taxas de desemprego algum dia verificadas em Portugal”, acrescenta o documento.
Para o responsável da JSD, “os estágios profissionais não resolvem o problema do emprego, são uma ferramenta que ajuda o jovem a formar-se e aproxima-o do mercado de trabalho”.
“Agora mais uma vez o engenheiro Sócrates tenta enganar os jovens e mascarar os números do desemprego. Tentar atirar areia para os olhos, mas os jovens portugueses já não se deixam enganar por este governo”, destacou.
Para Pedro Rodrigues, “um governo que não encontra soluções para a juventude e que não acredita nos jovens e que não cria condições para que os jovens se afirmem no nosso país, está a desacreditar o futuro”, considerou Pedro Rodrigues.
Manuel Campos, 27 anos, recém-licenciado, é um exemplo dos 60 mil licenciados à procura de emprego. Já teve vários trabalhos enquanto estava a estudar, mas agora quer trabalhar na sua área, engenharia do Ambiente.
O jovem candidatou-se ao programa InovContact, que proporciona estágios profissionais em empresas no estrangeiro e afirma que actualmente é “muito complicado arranjar emprego, porque as empresas não querem contratar”, recorrendo sistematicamente a trabalho de estagiários.
O desemprego não afeta somente os desempregados. Aos 22 anos, Ricardo Cruz procura um novo emprego há três anos, depois de ter trabalhado na distribuição de pizzas. “Call centers”, armazéns, distribuição, lojas, são exemplos de locais onde procurou trabalho, mas até agora sem sucesso.
“Fui a várias entrevistas, mas quando eu vou estão mais 20 na fila e se calhar têm habilitações melhores do que eu”, admitiu.
O jovem está a terminar o 12º ano e não está inscrito no centro de emprego, admitindo agora prosseguir para o ensino superior, mas afirma-se preocupado com o futuro: “isto agora não está fácil”, desabafa.

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