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Militares em formação nas Filipinas com vista à criação de força aérea
- 19-Aug-2010 - 17:11
As Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), que comemoram o seu dia nacional sexta-feira, vão enviar militares para formação nas Filipinas, com vista à criação de uma componente aérea, revelou o Chefe do Estado Maior, brigadeiro-general Taur Matan Ruak.
"Vamos enviar para universidades filipinas os primeiros candidatos à formação como pilotos, engenheiros mecânicos, engenheiros electrónicos e electromecânicos", disse o líder das F-FDTL.
De acordo com Taur Matan Ruak, os militares deverão partir para as Filipinas "ainda este mês ou no início do próximo".
A estada dos formandos nas Filipinas está a ser negociada através do Ministério da Educação de Timor-Leste, no sentido de poderem beneficiar de bolsas de estudo à semelhança de outros estudantes timorenses no exterior.
"Pelas características do nosso país, naturalmente que a força aérea é uma área que nos interessa desenvolver, mas prioritariamente temos de começar a investir em recursos humanos, porque é uma área altamente especializada", disse o brigadeiro-general.
Questionado sobre uma possível negociação com a empresa brasileira Embraer para a compra de aviões militares, atendendo a que as F-FDTL não possuem actualmente qualquer aeronave, Taur Matan Ruak esclareceu que existem contactos do Ministério da Defesa com o Brasil, mas que se destinam à realização de estudos sobre a possível criação da componente aérea.
"O Ministério da Defesa fez formalmente um pedido ao Brasil para nos ajudar a fazer o levantamento das necessidades, dos custos, que fases é que teremos de cumprir, as vantagens e desvantagens das diferentes soluções. Tudo isso carece de um estudo aprofundado", comentou.
As autoridades de Timor-Leste elaboraram um plano estratégico de desenvolvimento das suas forças armadas, tendo como horizonte o ano de 2020, tornado público em 2007, que se distanciou do relatório "King's College", elaborado em 2000, ainda durante a gestão transitória do território pelas Nações Unidas. Esse documento não previa componentes naval e aérea, considerando essas vertentes irrealistas e inadequadas.
Os EUA e a Austrália também criticaram o plano, considerando-o inacessível face aos escassos recursos financeiros de que o país dispunha na altura e excessivo para as necessidades de defesa de Timor-Leste.
Apesar das críticas, as F-FDTL avançaram com a componente naval após a oferta de dois barcos patrulha da classe Albatroz, por Portugal, que foi recentemente reforçada com dois navios da classe Xangai encomendados à República Popular da China, incluindo no contrato a formação das tripulações.

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