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  Cultura
José Sócrates, mentiroso ou ignorante?
- 24-Aug-2010 - 11:56


Na minha observação atenta do que se passa em Portugal, como português e como utente e profissional de saúde nos Estados Unidos da América do Norte, senti nojo ao ouvir as palavras do José Sócrates num comício em Mangualde. De acordo com as reportagens, ele conquistou a maior ovação da noite quando acusou o PSD de querer acabar com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) para todos. Ele afirmou que “é extraordinário que o presidente dos Estados Unidos da América faz uma reforma para criar um serviço nacional de saúde e haja aqui uma força política com uma proposta do passado”.


Por José Filipe Rodrigues

O mesmo actor criticou o PSD por querer um serviço “apenas para os mais desfavorecidos em que os outros recorrem a serviços mais sofisticados no sector privado da saúde”.

Não me compete defender ou atacar o PSD mas, nesse discurso, só faltou dizer que o Congresso e o Senado dos Estados Unidos, para a Reforma do Sistema de Saúde Americano, se inspiraram nas práticas do José Sócrates, do Ministério da Saúde de Portugal e no SNS Português.

O Sistema de Saúde Americano é privado, funcionando na base de seguros de saúde. Um dos principais objectivos dessa reforma foi tentar combater os abusos contra a dignidade dos cidadãos e os pacientes segurados em geral.

Todavia, ele continuará a ser privado, o que José Sócrates não sabe ou omitiu intencionalmente. Ao mesmo tempo, o sistema de funcionamento dos serviços de saúde, com especial destaque nos hospitais de Boston, orientado para o cliente e para o lucro, é um exemplo muito estudado nas escolas de gestão de empresas, a nível mundial, devido à qualidade, competência, eficiência e satisfação do cliente.

O profissional de saúde e o cliente têm a consciência de que se o paciente não estiver satisfeito com os serviços prestados, pode trocar de especialista de saúde ou de instituição a qualquer momento, porque a concorrência motiva uma constante busca da perfeição na qualidade dos serviços para satisfação do cliente e o lucro da empresa.

Os casos de negligência e de outros tipos de falta de profissionalismo são exemplarmente punidos em pelo sistema judicial.

O profissionalismo e empatia que se dedica aos clientes nos serviços de saúde é o mesmo, quer se trate de um político, professor catedrático, lider religioso, desempregado, ou sem abrigo. No meu caso pessoal, como cliente, ainda muito recentemente, troquei de empresa de prestação de serviços de saúde devido, não aos médicos, à má qualidade dos serviços de secretariado.

A falta de profissionalismo desses serviços de apoio, herdada de uma cultura portuguesa já ultrapassada (?), só possível pela habituação em servir clientes portugueses conformistas (e fatalistas), obrigou-me a mudar para outra clínica onde a garantia de qualidade de atendimento é bastante superior.

O maior defeito do sistema democrático português é de que, até agora, os vencedores de eleições, no desrespeito pela ética, têm sido os que conseguem convencer os eleitores com falsas promessas e sofismas.

Neste caso concreto estamos na presença de um ignorante que, por não saber o que diz, mente ou de um mentiroso que perdeu a noção do ridículo.

Que tristeza para os cidadãos e para os valores da Nação, num país com uma história grandiosa em muitos momentos e feitos, ter um primeiro ministro tão medíocre.


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