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CGD apoia «Semana Tanto Mar» em Peniche, entre 1 a 7 de Setembro
- 30-Aug-2010 - 18:20
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) apoia a «Semana Tanto Mar», uma iniciativa que pretende valorizar o Mar enquanto oportunidade de desenvolvimento para Portugal, sendo um recurso estratégico vital e uma marca de identidade incontornável.
Esta iniciativa decorrerá de 1 a 7 de Setembro, em Peniche, e tem como objectivo o despertar das novas gerações para esta realidade. Trata-se de uma semana cultural e de aventura para jovens pré-universitários, onde participarão 50 jovens, entre os 16 e os 20 anos, seleccionados através de concurso por elaboração de portfolio digital sobre um tema relacionado com o Mar.
A «Semana Tanto Mar» é uma iniciativa da Revista Fórum Estudante em parceria com a Câmara Municipal de Peniche, Escola Superior de Turismo e Tecnologias do Mar do Instituto Politécnico de Leiria, Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar e que conta com o apoio da Caixa.
A CGD tem como missão ser um Grupo estruturante do sistema financeiro Português, distinto pela sua relevância e responsabilidade, que contribui para o desenvolvimento económico, para o reforço da competitividade, capacidade de inovação e internacionalização das empresas e para a solidez do sistema financeiro nacional.
Por estes motivos, a Caixa assume a responsabilidade de ser parte activa e promotora do reencontro de Portugal com a Cultura e a Economia do Mar.
O Mar pode representar não apenas a reafirmação de Portugal como uma nação marítima à escala global, como já sucedeu na nossa história, mas fundamentalmente um domínio de grande importância, para o desenvolvimento económico do País.
Portugal possui uma vasta linha de costa e a maior zona económica exclusiva da União Europeia. Foi entregue em 2010 nas Nações Unidas a proposta jurídica de duplicação dos nossos limites territoriais, perspectivando-se expandir a área marítima de 1660 milhões para 3600 milhões quilómetros quadrados. Esta proposta coloca-nos entre os países do mundo com maior plataforma continental.
Ainda sem um modelo de exploração das riquezas associadas a esta possível conquista territorial, Portugal tornou-se num país com capacidades de exploração submarina ímpares no mundo. Se soubermos potenciar estas características, seremos uma plataforma de encontro entre a Europa e o Mundo.
Imenso trabalho já foi realizado, e Portugal posiciona-se hoje como um País credível e de referência no domínio da inovação e desenvolvimento oceanográfico e hidrográfico. Diversos estudos dos nossos fundos marinhos revelaram promissores recursos energéticos, biotecnológicos e de biodiversidade. Devemos, pois, apostar mais no sector dos transportes marítimos e dos portos, no desenvolvimento de fontes marinhas de energia, de equipamentos para a exploração subaquática de alta tecnologia, de produtos vivos do mar para a biotecnologia, nas indústrias de equipamento, de reparação e de construção navais, nas actividades maritimo-
-turísticas, na náutica de recreio, no turismo de cruzeiros, na aquacultura, na manutenção de uma frota de pesca sustentável e na exploração da energia a partir do mar com sustentabilidade, reduzindo assim a dependência do exterior e promovendo novas tecnologias.
Este é um grande horizonte ao nível económico, científico, ambiental e cultural.
O Mar pode voltar a ser um aliado maior e natural de Portugal, mas para atingir esse objectivo comum é preciso unir esforços e é, por isso, essencial a existência de soluções e incentivos para os agentes económicos investirem nos diversos sectores de actividade económica deste domínio marítimo.
Este é um trabalho conjunto que não se deve desenvolver sozinho ou isolado. Formar parcerias, fomentar sinergias, desenvolvendo um Hypercluster Nacional é fundamental para o sucesso deste objectivo.
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