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  Opinião
O filósofo Laurentino
- 4-Sep-2010 - 10:49


Em Portugal vive o filósofo mais “esclarecido” sobre liderança, gestão de empresas e de recursos humanos e sobre organização do trabalho. O seu nome é Laurentino Dias e desempenha as funções de secretário de estado da Juventude e Desporto. Segundo a edição online do Jornal Público, ele afirmou “que a boa liderança, a liderança responsável, se faz com tomadas de decisões, não se faz com o accionar de um piloto automático, seja ela a liderança das federações ou das selecções”.


Por José Filipe Rodrigues

Wow! Esta afirmação revolucionária relega para segundo plano todas as teorias mais avançadas sobre liderança na gestão de empresas e de recursos humanos, contrariando o até aqui considerado estádio mais elevado da eficiência e da qualidade dos serviços, o automatismo de funcionamento.

De acordo com a teoria do Laurentino, o mais importante é um processo contínuo de tomadas de decisão para que a liderança seja boa. Eu tenho quase a certeza absoluta de que os precursores desta teoria de gestão foram os pensadores do sistema de funcionamento dos serviços militares alemães, durante a segunda guerra mundial, e vários chefes portugueses, seguidores de uma escola muito antiga, que conheci como gestores na indústria têxtil nos Estados Unidos da América do Norte.

Eles eram adversários, com todas as suas energias, do funcionamento do “piloto automático”.

Esta teoria do Laurentino vai revolucionar o futebol português, com especial destaque para a selecção de todos nós. Vamos ser campeões mundiais e europeus de futebol durante muitos anos porque temos um secretário de estado da Juventude e Desporto que, como “líder”, toma muitas decisões.

Nunca mais vai ser importante a qualidade dos jogadores nem os automatismos que eles possam treinar e demonstrar para conseguirem marcar muitos golos. Basta muitas tomadas de decisão dos treinadores e dos dirigentes federativos e governamentais para que a selecção das quinas seja a melhor de todas as selecções nos diversos palcos da competição.

Espera aí!... este Laurentino é o mesmo que faz parte de um governo que tem-se caracterizado por errar nas decisões tomadas e enganar-se nas previsões? Está tudo perdido, já não podemos ser campeões.

Pois é, sendo assim, prefiro continuar a acreditar nas teorias que aprendi na universidade sobre liderança. Elas defendem, para um bom funcionamento das empresas e dos serviços, o estudo e a implementação de automatismos.

Eles permitem atingir os patamares mais elevados da eficiência com a minimização do desperdício, respeitando e valorizando os trabalhadores como associados, não como humildes e tementes empregados. De acordo com essa maneira de pensar, o líder é um facilitador que aprende e coopera com os outros associados para, juntos, encontrarem a melhor maneira de atingirem os objectivos pretendidos.

O líder é tão mais importante quanto menor for a necessidade da sua participação no sistema, devido à delegação de competências e responsabilidades.

Essa teoria de que “a boa liderança, a liderança responsável, se faz com tomadas de decisões, não se faz com o accionar de um piloto automático” era verdade na Idade da Pedra, os nos sistemas governativos em que todos dependem de chefe ou de uma máquina partidária. O Laurentino está desactualizado. O Laurentino que não viaje de avião, para não entrar em paranóia.

Os aviadores fazem uso do piloto automático, não estão à espera que o ministro dos transportes tome decisões, em cada instante, acerca do percurso que devem seguir.


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