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  Cultura
Pede-se aos pobres dos países ricos
para dar aos ricos dos países pobres

- 4-Sep-2010 - 11:45


Calma regressou a Moçambique. Os conflitos de barriga vazia seguem dentro de momentos. É só esperar...

Armando Guebuza, presidente da FRELIMO, partido no poder em Moçambique desde a independência, sempre que vê as barbas a arder vem dizer que está a dar tudo por tudo na lutar contra a pobreza. E as barbas só ardem quando, como agora voltou a acontecer, a barriga vazia do povo resolve sair à rua...


Por Orlando Castro
Jornalista


De facto a pobreza é um dos principais, ou talvez o principal, problema de Moçambique onde a fome é um problema crónico e, tanto quanto parece, sem solução à vista.

Por alguma razão 19 países e instituições suportam mais de metade do Orçamento de Estado de Moçambique. O crescimento económico não tem correspondência na diminuição da pobreza. E apesar das ajudas internacionais o número de pobres e dos muito pobres continua a aumentar.

Esta é uma situação, entre outras, que envergonha a Lusofonia, mesmo sabendo-se que o assunto é analisado em discussões oficiais à volta de uma mesa onde, é claro, não falta comida.

Dados recentes do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN) moçambicano indicam que 450 mil pessoas passam actualmente por uma situação de carência alimentar.

Para a sua sobrevivência, as 450 mil pessoas dependem de apoio alimentar, que está a ser coordenado pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e pelo Ministério da Agricultura.

A situação de fome em Moçambique é mais crítica nas províncias de Tete e Zambézia, centro do país, Nampula, norte, bem como Gaza e Maputo, sul.

"Uma das razões desta insegurança é a falta de reservas alimentares. Algumas famílias chegam a passar quatro a cinco meses sem reservas alimentares", afirmou o director-adjunto do Ministério da Agricultura.

Dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) indicam que, só na África, vivem 24 milhões de pessoas em situação de subnutrição, sendo a alta dos preços dos bens alimentares uma das causas.

Recorde-se que, ontem, o Governo moçambicano assinou, em Maputo, três acordos de cooperação com a Itália no valor de 66 milhões de euros, dos quais 12 milhões vão directamente para o Orçamento de Estado.

Os acordos, assinados pelos vice-ministros dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Eduardo Koloma, e de Itália, Alfredo Mantica, visam apoiar o Governo moçambicano, até 2012, nas áreas da saúde, educação e formação, descentralização e desenvolvimento rural.

A Itália disponibiliza assim a Moçambique 60 milhões de euros, valor a que serão acrescentados mais seis milhões de euros de crédito para a construção da barragem de Nhacangara, na província de Manica, centro.

Dos 60 milhões de euros, 12 milhões são para apoiar directamente o Orçamento de Estado, como forma de “continuar a apoiar os esforços do Governo de Moçambique na erradicação da pobreza e na promoção do bem estar social”, justificou Alfredo Mantica, segundo o jornal Notícias.

Moçambique é, segundo o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros moçambicano, “o único país do mundo que recebe apoio directo da Itália para o Orçamento do Estado”, relação bilateral que se mantém desde 1975, aquando da independência do país.

O financiamento italiano vai também apoiar o projecto realizado pelos dois países em conjunto com o Brasil, para a requalificação urbana do Bairro Chamanculo “C”, nos arredores de Maputo, no valor de 1,27 milhões de euros.

Mas servirá ainda para ajudar na adesão ao Fundo Comum para a Educação (FASE), com 3,87 milhões de euros, e para o novo acordo-quadro de cooperação de Moçambique, que substituirá o que vigora desde 1996.

Com estes acordos, “os dois governos esperam atingir o fortalecimento do ensino técnico e profissional e superior, promoção de mais oportunidades de emprego no setor de educação, fortalecimento do sistema nacional da saúde e melhoria qualitativa e quantitativa dos recursos humanos”, explicou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros italiano.

Apesar da crise mundial, garantiu Alfredo Mantica, a Itália pretende “continuar a dar assistência financeira aos projetos e programas de desenvolvimento de Moçambique”.


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