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Portugal quer agricultura angolana na rota da sua internacionalização
- 23-Sep-2010 - 15:52
O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas português, Rui Pedro Barreiro, defendeu, hoje, em Luanda, que Angola pode beneficiar dos meios tecnológicos, financeiros e empresariais portugueses para desenvolver o seu sector agrícola.
Pedro Barreiro, que está em Angola para participar na 5ª edição da Alimentícia, feira de alimentação e hotelaria que hoje arrancou na capital angolana, sublinhou que "a importância que tem para Portugal internacionalizar a sua economia deve corresponder a igual importância para a economia desses países".
E defendeu que a agricultura deve entrar na rota da internacionalização da economia portuguesa.
“O bom relacionamento, vantagem comparativa da língua, e ajuda do Governo (português) ”são elementos importantes" para a internacionalização dos empresários portugueses em Angola e países de África, mas, “forçosamente, isso deve ser também importante para estes países, nomeadamente Angola”, apontou Rui Pedro Barreiro.
No âmbito deste esforço de internacionalização, o Governo português, adiantou o governante, está “empenhado” em realizar uma conferência da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) sobre agricultura, “porque hoje há vontade de investir nestes países e necessidade de potenciar as suas capacidades intrínsecas”.
“Como Angola tem capacidade e, ao mesmo tempo, necessita de diminuir importações”, notou.
O governante português defende que estão criadas condições para que “Portugal possa cumprir um desígnio de cooperação efectiva e, ao mesmo tempo, tornar mais rica a economia angolana”.
O secretário de Estado apontou como instrumentos ao serviço desse desígnio, a capacidade de auxílio na formação, “onde Portugal tem técnicos agrícolas de qualidade e universidades que já colaboram com as autoridades angolanas”, embora defenda o aumento do nível dessa colaboração.
“E se assim for, cumprimos os nossos objectivos de colaboração, mas estamos também a ajudar a economia portuguesa a sair das suas fronteiras e a potenciar-se nestas economias de grande crescimento”, relembrou.
Rui Barreiro referiu ainda a existência de um conjunto de empresários que perceberam o potencial de Angola, que acreditaram no sucesso dos seus investimentos naquele país, e lembrou outros que gostariam de testar as suas capacidades em África.
“Temos capacitação técnica, e as autoridades angolanas entendem que se querem crescer no seu mercado interno e externo, sendo competitivas, precisam de cumprir regras de qualidade, de exigência qualitativa, para as quais Portugal já passou esse patamar e pode ser útil”, frisou.
Portugal, continuou, é um país pequeno “mas de grande ambição” e tem a “vantagem histórica” de ter, no caso da agricultura, “deixado em Angola grandes heranças, seja nos solos, seja nas bacias hidrográficas…”.
“A internacionalização da economia portuguesa não se faz apenas com vontade, faz-se com apoio para os primeiros passos”, disse, adiantando que “a diplomacia portuguesa tem trabalhado nesse sentido, mas poderia fazer mais”.
O Governo português, segundo Barreiro, está “preocupado” e, para demonstrar isso mesmo aos empresários, garantiu que pretende que a agricultura entre também na rota da internacionalização da economia portuguesa.
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