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«Estamos a viver um folhetim» entre PS e PSD, diz Francisco Louçã
- 24-Sep-2010 - 11:09
O líder do Bloco de Esquerda qualificou hoje como “um folhetim” o desentendimento entre PSD e Governo em torno do Orçamento do Estado para o próximo ano, prometendo que os bloquistas apresentarão as suas próprias soluções para o país.
“Estamos a viver um folhetim”, disse, à margem de uma visita aos Serviços da Segurança Social do Areeiro, em Lisboa.
“O Governo apresentará o seu orçamento quando quiser, o BE fará ainda antes de o governo apresentar o seu orçamento é apresentar propostas (…) contrastando com este jogo de penumbra e de crise anunciada, de melodrama que o PS e o PSD vão desenvolvendo, o BE quer apresentar ao país soluções para um orçamento que poupe sendo rigoroso na despesa”, acrescentou.
Qunta-feira, em entrevista à RTP, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira alertou que “quem provocar uma crise orçamental provocará uma crise política” e assumirá as correspondentes responsabilidades - “O Governo não tem de governar com um Orçamento da oposição”, frisou, esclarecendo que o Executivo “tirará as suas ilações” políticas da situação.
Para Francisco Louçã os agentes políticos necessitam de se concentrarem na resolução dos problemas das pessoas.
“Vivemos num país de folhetins em que as crises artificiais se multiplicam à razão de várias por dia. E, por isso, a preocupação do Bloco de Esquerda é quando há este pingue-pongue entre PS e PSD olhar para soluções e para nos concentrarmos em responder aos problemas, melhorar a Segurança Social, a Educação, a Saúde, usar bem os poucos recursos que o país tem”, referiu.
Junto à Segurança Social do Areeiro, acompanhado pela deputada bloquista Helena Pinto, o líder do BE apontou as “situações terríveis” geradas pelas novas regras relativas à justificação de rendimentos.
“O governo quis que mais de um milhão de pessoas justificasse pela Internet, mesmo sabendo que muitas delas não têm Internet. Porque é que pessoas que já demonstraram a sua situação de desemprego têm que passar desde as seis da manhã que estar numa fila para receber um subsídio de desemprego para o qual descontaram enquanto trabalhadores”, questionou.
Trata-se de um “universo de inferno burocrático” que, no entender de Francisco Louça, “é completamente contrastante com a exigência de rigor que o governo devia impor para que as prestações fossem justas e justificadas”.
“É preciso uma política económica que possa colocar no combate à crise os recursos necessários para evitar o abismo da pobreza. Nós hoje temos metade da população portuguesa que está à beira da pobreza (…) e portanto a solução tem que ser políticas sociais rigorosas, que exigem o mesmo a todos e dão às pessoas todas as capacidades para provaram os seus rendimentos”, comentou.
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