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  Entrevista
Angola de Cabinda ao Cunene?
- Não. Isso não é mesmo verdade

- 29-Sep-2010 - 12:33


Cabinda é assunto de diálogo com a FLEC - defende Paulo Lukamba Gato, da UNITA, em entrevista ao jornal moçambicano “Noticias”, na qual aponta Moçambique como exemplo de reconciliação em África e no mundo. O antigo secretário-geral da UNITA, hoje deputado pela bancada parlamentar deste partido da oposição, em Angola, defende que o governo angolano deve encerrar a situação da guerra que persiste em Cabinda, procurando uma solução pela via do diálogo para o conflito que dura há mais de 30 anos.


Conforme disse, a UNITA exige que o executivo deve procurar, através do diálogo, uma solução que elimine o sofrimento da população de Cabinda, oferecendo-lhes um ambiente de paz e esperança.

Para ele “é inaceitável a persistência do conflito em Cabinda, numa altura em que todo o mundo privilegia o diálogo, no lugar de confrontação armada, para resolver qualquer tipo de litígio político, económico, social ou cultural.

“É preciso dialogar e para isso tem de haver uma vontade politica expressa pelas partes, em que se diz claramente que queremos conversar e avançar-se de facto, para o debate”, afirma o general Lukamba Gato, na entrevista.

- A província de Cabinda está em guerra há mais de 30 anos. Qual é a posição da UNITA relativamente a esse conflito?

– Evidentemente que há opiniões diferentes sobre este conflito. O poder tem um slogan que diz: “De Cabinda ao Cunene, Um só Povo, Uma só Nação!” Mas isso não é verdade. Angola é um conjunto de nações, um mosaico que só é bonito com estas distintas colorações. Cabe aos dirigentes trabalharem no sentido de conciliar os interesses dos diferentes grupos, no interesse nacional. Isso é que é a politica. Agora limitar tudo apenas por slogans políticos é uma tentativa de tapar o sol com a peneira. É necessário reconhecer as especificidades, do ponto de vista político e cultural de cada grupo e aceitar isso. Só aceitando essas diferenças é que vamos encontrar a solução para o problema de Cabinda. Não podemos é ter uma solução para Cabinda igual a do Cunene. Não é verdade isso. Portanto, nós defendemos uma solução de diálogo, dentro de Angola, mas reconhecendo as especificidades de Cabinda, não só culturais e linguísticas, como também politicas, geográficas e sociais.

– Significa isso que a UNITA distancia-se e condena o conflito armado que ocorre na região?

– A Luta armada não é a melhor solução. Sou antigo combatente, fiz 30 anos na luta. Por isso, estou em condições de reconhecer isso e de falar com o conhecimento profundo da causa. É preciso dialogar, debater as questões e as diferenças. Mas, para isso é também necessário que haja vontade politica expressa pelas duas partes. Uma vontade em que se diz claramente que nós queremos dialogar e então avança-se para o debate com seriedade e responsabilidade. Se isso acontecer, o debate vai ter resultados. Repare o exemplo de Moçambique, em que os moçambicanos deram um grande exemplo de reconciliação ao mundo e à África, em particular. Os moçambicanos fizeram uma aproximação diferente de Angola. Foram para a reconciliação de espírito aberto e com a vontade politica e de reconciliação bem expressa e genuína. Em face disso, os resultados do debate sobre a reconciliação são visíveis até hoje e marcaram a história mais recente de África. Repare, por exemplo, a postura do presidente Joaquim Chissano durante as negociações e após o acordo geral de paz! Não é normal em África que num dado momento um líder decida que basta; já chega e abandone, voluntariamente, o poder. Entender pessoalmente que venha uma outra para continuar a dirigir o país. Portanto, há sinais mais do que evidentes, que em Moçambique, embora as questões estejam ainda um pouco difíceis, mas já há vontade politica para fazer o melhor, diferentemente do que se vê noutros países, em que parece que alguns dirigentes nasceram apenas para mandar, que eles são os donos do país e os outros são apenas súbditos. É como sempre eu tenho dito: sejamos dignos como dirigentes e sejamos dignos do povo que dirigimos e para sermos dignos do povo que dirigimos, devemos serví-lo com lealdade.


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