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Bispo de Bissau responsabiliza políticos por crise permanente
- 11-Aug-2003 - 23:49
A classe política da Guiné-Bissau é a responsável pela situação de crise permanente que o país atravessa, acusou hoje o bispo de Bissau, D. José Camnaté Nabissign.
Em declarações à Agência Lusa em Bissau, à saída de um encontro de líderes religiosos guineenses com o ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste e enviado especial da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), José Ramos- Horta, o bispo justificou esta sua convicção com o clima de crispação permanente entre os políticos do país.
D. José Camnaté considerou ainda que a Guiné-Bissau podia perfeitamente organizar "umas boas eleições", no próximo dia 12 de Outubro, se a classe política chegasse ao entendimento e deixasse de lado "as guerrinhas e lutas de interesses partidários" e desta forma ter um "bom governo" no futuro.
O prelado guinenese disse que transmitiu a Ramos-Horta a preocupação da Igreja Católica pela situação de crise que a Guiné- Bissau atravessa e ao mesmo tempo informou das diligências que têm sido empreendidas para a busca de vias que possam "levar os homens ao diálogo" no país.
O bispo Camnaté Nabissign, que ultimamente tem sido muito crítico, sobretudo em relação ao poder político, lembrou o exemplo da Europa - com a construção da União Europeia -, para ilustrar a força da união entre os homens para a construção do bem comum dos povos.
"Porque é que nós aqui não copiamos esta iniciativa da Europa, para unirmos os esforços para a construção de bem estar comum de todos", questionou.
Para além de D. José Camnaté, o enviado especial da CPLP esteve também reunido com os representantes das outras confissões religiosas existentes na Guiné-Bissau, entre as quais, a muçulmana, a evangélica e a adventista.
José Ramos-Horta recebeu ainda os representantes da sociedade civil guineense, empresários e a plataforma das organizações não- governamentais.

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