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Líder da oposição acusa Governo de ter investido pouco no sector educativo
- 6-Oct-2010 - 19:27
O presidente do Movimento para a Democracia (MpD, oposição), Carlos Veiga, acusou o Executivo de Cabo Verde de “nada” ter investido na Educação, considerando que os 10 anos de governação do PAICV foram “uma década perdida”.
Carlos Veiga, que falava em conferência de imprensa na Cidade da Praia sobre os dez anos de governação do primeiro-ministro José Maria Neves, aludia em particular ao sector educativo, argumentando que nenhuma reforma de fundo viu a luz do dia.
“O Governo limitou-se a uma gestão meramente corrente da herança que recebeu dos governos do MpD. As opções políticas do actual Governo secundarizam a Educação como investimento estratégico para o país e marginalizam as famílias pobres por não terem meios para pagar as propinas”, sustentou.
Segundo Carlos Veiga, em 2007, cerca de 16 mil jovens entre os seis e 17 anos estavam em casa ou na rua, sujeitos a todos os perigos e tentações, tendo o Estado actual posto em causa os apoios escolares, quando o que deveria ter em conta é “o exercício de um dever do Estado na promoção da igualdade do acesso e do sucesso escolar”.
Em relação à qualidade do Ensino, Carlos Veiga falou da “falta de inovação e de introdução de línguas e tecnologias de informação”.
“O ensino superior está acrescer com graves problemas de qualidade, com resultados decepcionantes de dez anos da política do actual Governo” do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV).
Para Carlos Veiga, os professores estão “desmotivados” devido à falta de estímulos para melhorarem a sua formação, sem valorização do seu mérito, e com as carreiras bloqueadas anos a fio.
Tendo como pano de fundo as eleições legislativas do primeiro trimestre de 2011, ainda sem data, Carlos Veiga afirmou que, no próximo Governo, o MpD vai mudar a ênfase das preocupações e “políticas do Estado do betão para o fomento do capital humano”, e recolocar a educação no patamar cimeiro das preocupações.
“O objectivo é um grande investimento na educação e na formação, encarando-as como investimentos estratégicos para a produtividade da economia, empregabilidade, salvaguarda cívica e cultural, combate à pobreza e promoção do empreendedorismo e da coesão social”, disse.
De acordo com o líder do MpD, de 2000 até hoje, o investimento na Educação tem decrescido, visto que, no início da década, o investimento era de dois milhões de contos (18,5 milhões de euros), e que, agora, se situa nos 747 mil contos (6,77 milhões de euros).
“Este é o único governo na história de Cabo Verde independente, que não investiu suficientemente na Educação”, concluiu Carlos Veiga, cujas acusações não foram ainda alvo de qualquer comentário por parte do Governo cabo-verdiano.

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