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Manitoba garante que o Governo tem opções para a falta de luz em Díli
- 12-Oct-2010 - 12:28
A empresa canadiana Manitoba, que gere a rede eléctrica em Timor-Leste, está sob críticas devido aos cortes de energia em Díli, mas o responsável lembra que o Governo tem três opções de solução.
“É um problema sério que Díli está a viver, mas creio que vai passar”, disse o director geral da empresa, Mac Maiden, em declarações à Lusa, salientando que a margem de manobra entre a produção de electricidade e o seu consumo é muito reduzida, o que leva a que, em situações de avaria de um dos geradores como o que se verifica, não haja a possibilidade de evitar os cortes à capital.
Segundo Mac Maiden, no ano de 2006 a produção de electricidade cifrava-se em 71 mil KWh, enquanto em 2010 é já de 140 KWh.
“Duplicámos em quatro anos a produção, mas ao mesmo tempo o consumo disparou também, passando dos 12 megawatts para 23.5 megawatts”, justificou.
Confrontado com a afirmação do secretário Estado da Electricidade, Água e Urbanização (SEEAU), Januário Pereira, de que o Governo não podia interferir na gestão da energia por estar entregue à concessionária do Canadá, Mac Maiden lembrou que o Governo tem três opções para tentar resolver o problema.
Uma é o aumento da capacidade da central de Cômoro em 24 megawatts, “a solução mais rápida, mas de curto prazo”. Outra é o aumento de cinco megawtts em cada uma das unidades existentes, operação que “deverá demorar seis a sete meses”, ou ainda a compra de 45 pequenas unidades, que depois podem ser usadas para reforçar o abastecimento nos distritos, uma vez resolvidas as avarias na capital.
A questão voltou a ser discutida no Parlamento Nacional, depois do secretário de Estado, Januário Pereira, ter publicamente manifestado a convicção de que os cortes de luz à cidade ficariam resolvidos em escassos dias, o que não se confirmou.
As afirmações do membro do Governo foram feitas no pressuposto de que um gerador destinado a aumentar a capacidade da central de Cômoro, importado de Singapura, chegaria rapidamente a Díli.
O deputado Inácio Moreira, da FRETILIN, principal partido da oposição, defendeu que o secretário de Estado se deve demitir do cargo por ter feito promessas à população que depois não cumpriu, “além de que nos distritos a energia também está sempre a falhar”.
Em defesa do Governo, Arão Noé de Jesus, do CNRT, disse ser necessário rever o contrato com a companhia Manitoba, “porque não autoriza a intervenção do Governo” e disse que a realização de uma auditoria, reclamada pela oposição, é bem vinda pelo secretário de Estado visado.

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