Pesquisar |
|
Notícias |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Canais |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Siga-nos no
Receba as nossas Notícias

Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui |
|
Serviços |
»
»
»
»
»
|
|
|
Conversas
no
Café Luso |
|
|
|
CPLP
|
|
Primeiro documentário timorense vai ser transformado para o cinema
- 19-Oct-2010 - 15:17
O documentário “Uma Lulik”, o primeiro integralmente realizado por um timorense, Vítor de Sousa, vai dar lugar a um filme, anunciou a produtora na estreia nacional.
João Ferro, da produtora IDA, disse que várias opiniões recolhidas após o visionamento do documentário foram no sentido de que o mesmo deveria ser realizado para cinema e apresentado em festivais internacionais, ideia que foi acolhida pela equipa, estando já a decorrer as filmagens.
A apresentação em Timor-Leste de “Uma Lulik”, que estreou primeiro em Portugal na Cinemateca Portuguesa, reuniu numerosa assistência no Hotel Timor, que brindou com o realizador ao primeiro documentário timorense.
Virgílio Smith, secretário de Estado da Cultura de Timor-Leste, considerou a obra de Vítor de Sousa um exemplo a ser seguido pelos artistas timorenses, para desenvolver a sétima arte nacional, com a sua criatividade e sensibilidade estética.
“Uma Lulik”, que vai ser divulgado ao público na noite do próximo domingo, dia 24, através da televisão nacional (TVTL), conta a história da construção de uma casa sagrada, um dos elementos mais simbólicos da cultura timorense.
Filmada inteiramente nas montanhas de Timor-Leste, na região de Venilale, é também uma história sobre uma herança ancestral e sobre a grande família timorense.
Na tradição timorense, a Uma Lulik (Casa Sagrada) é o centro, o cordão umbilical entre passado e presente. Para os vivos, uma reserva segura de memória e sabedoria antiga. Para os mortos, o local onde o tempo não passa e onde a história se renova.
A construção ou renovação da casa sagrada constitui, com intervalos que podem ir até 10 anos, um imperativo para as famílias timorenses. Assim se renova a ligação aos antepassados e se renovam votos de lealdade e de responsabilidade mútua entre familiares e entre diferentes famílias.
Victor de Sousa viveu e registou, ao longo de mais de nove meses, uma das mais antigas tradições de Timor-Leste, transportando os espectadores “ao universo dos seus antepassados, presenças inquestionáveis, palpáveis em cada momento e em cada objecto nascido da terra e da memória colectiva dos timorenses”.
Com imagens de rara beleza, o documentário teve como produtor executivo David Palazon, de Barcelona, Espanha, corresponsável pela edição do filme, juntamente com João Ferro e Tânia Correia, da produtora timorense “IDA”, e resulta do programa DocTV da CPLP.

Ver Arquivo
|
|
 |
|
|
|
|
|
|
|
|