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  Cultura
Voz do Povo pode ser a voz de Deus
mas José Sócrates é surdo à verdade

- 12-Nov-2010 - 15:49


Conferência Episcopal Portuguesa endurece crtíticas e com todas as palavras diz o que o povo pensa, ou seja, não há moralidade nas pensões e recompensas exorbitantes

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) manifestou, mais uma vez e agora com todas as letras e em bom português, a sua preocupação perante o agravar da crise no país, criticando “a atribuição de remunerações, pensões e recompensas exorbitantes".


"É hora para pôr cobro à atribuição de remunerações, pensões e recompensas exorbitantes, ao lado de pessoas a viver sem condições mínimas de dignidade", disseram, manifestamente indignados, os bispos.

A posição é assumida no comunicado final da 176ª Assembleia Plenária da CEP, que decorreu na Casa de Nossa Senhora das Dores do Santuário de Fátima.

“As medidas de austeridade, para merecerem acolhimento benévolo dos cidadãos, têm de ser acompanhadas de forte intervenção na correcção de desequilíbrios inaceitáveis e de provocantes atentados à justiça social”, pode ler-se no documento.

Para os bispos católicos de Portugal, “lucros indevidos, meros proveitos eleitorais e resultados oportunistas não servem a recuperação nacional”.

“É hora para repensar as atitudes éticas e cívicas com lucidez vigorosa, com coragem para congregar as energias necessárias no esforço de reformas profundas no estilo de vida, e alicerçada com esperança no humanismo aberto à transcendência”, prossegue o documento.

O presidente da CEP, D. Jorge Ortiga, assegurou que não se tratou de um "puxão de orelhas", considerando ser "dever" da Igreja "denunciar certas situações” em nome da "dignidade de cada pessoa".

“É uma denúncia, um alerta”, para “políticos e não só”, precisou ao prelado.

O arcebispo de Braga pede que "se veja até que ponto pessoas em determinados cargos, serviços", não poderão, "porventura, ganhar menos", para poder "proporcionar vida a outras pessoas que vivem sem condições mínimias de dignidades”.

Para a CEP, “todos devem sentir-se responsáveis pelas causas motivadoras da actual situação, uma vez embarcados no consumismo do supérfluo e seduzidos pelos bens materiais como centro de uma vida feliz”.

Alertando para a “grave situação que o nosso País atravessa, inevitavelmente prolongada”, os Bispos convidam todos a “enfrentá-la com espírito patriótico de coesão responsável entre forças políticas, agentes económicos, organismos sociais, movimentos culturais, comunicação social e cada cidadão como participante activo”.

A Igreja Católica, por seu lado, “compromete-se a um trabalho de coordenação e articulação dos diversos organismos eclesiais, presentes em cada diocese”, para responder às situações dos mais desfavorecidos.

“As organizações da Igreja ajudarão a complementar a resposta assistencial (alimentação, saúde, vestuário, habitação) com ofertas de promoção humana e de intervenção social”, assegura a nota final da CEP.

A CEP deu também parecer favorável ao estudo de uma proposta para a constituição de um Serviço Nacional de Apoio aos Centros Sociais da Igreja.

Os 700 mil desempregados, os 20 por cento de pobres e os outros 20 por cento que já têm a miséria à porta de casa agradecem as verdade duras da Igreja Católica. Têm, contudo, uma outra certeza: José Sócrates e o seu governão não vão à missa e só ouvem o que lhes interessa. E estas verdades só algo a que o primeiro-ministro de Portugal é alérgico.


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