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  Entrevista
Lula da Silva manifesta intenção de não se recandidar à Presidência
- 18-Aug-2003 - 16:26

O chefe de Estado brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva manifestou no domingo a intenção de não se recandidatar à Presidência da República.

"Sou contra a reeleição", afirmou o presidente em entrevista exclusiva ao programa Fantástico, da TV Globo.

"Acho que não foi uma boa política", disse, referindo- se ao processo político realizado durante a gestão do seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, que tomou posse em 1994 e foi reeleito quatro anos depois.

"Se não tivesse procurado a reeleição, ele teria saído do governo como um Deus".

Lula da Silva admitiu que quatro anos de mandato para um presidente é pouco, mas afirmou não considerar "que tudo tem que ser feito pela mesma pessoa".

O presidente brasileiro foi enfático ao afirmar que levará até ao fim a reforma tributária nem que tenha de fazer uma "negociaçãozinha".

Será de comum acordo, desde de que "não fira o núcleo da reforma, que é reduzir a carga para o sector produtivo", afirmou.

"Eu tenho toda a paciência do mundo", sublinhou ainda Lula da Silva.

A meta é fazer uma reforma que "desobstrua o sector produtivo, estimule as exportações" e aumente a base de tributação, mas sem aumentar a carga.

Lula criticou o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), que tem promovido inúmeras invasões em propriedades rurais em todo o país, afirmando que o modelo de reforma agrária que o seu governo planeia realizar é diferente dos sem-terra.

"Nem os sem-terra vão fazer a reforma na marra, nem o presidente vai fazer o que quer. Na marra, ninguém faz nada", afirmou.

Durante a entrevista, Lula da Silva elogiou os presidentes do Chile, Ricardo Lagos; da Argentina, Nestor Kirchner; e o primeiro-ministro inglês, Tony Blair.

Sbre o presidente dos EUA, George W.Bush, Lula disse que ele é "infinitamente melhor do que na televisão", mais simpático pessoalmente.

O presidente reafirmou o desejo do Brasil de querer um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

"Já contamos com apoio de 90 por cento dos países da América do Sul", destacou.

Noutra entrevista, concedida à revista semanal "Veja", Lula disse ter consciência que o papel do governo é garantir a segurança para atrair os investimentos estrangeiros.

"Precisamos de ser mais profissionais. Para os investidores, o Brasil pode ser um grande negócio. Para nós, em alguns casos a vinda deles é essencial. Como vamos fazer saneamento básico nas regiões metropolitanas desde país sem atrair investimentos de fora?", questionou o presidente.

Lula da Silva adiantou ainda que nos próximos dias o governo deverá anunciar uma proposta de marco regulador para a área das telecomunicações.

"Nós queremos estabelecer regras claras para que em qualquer canto do planeta as pessoas saibam que podem investir com segurança no Brasil", afirmou.

O presidente fez um balanço do seu governo, tocando em temas como reforma agrária, tributária e as fragilidades sociais do Brasil, como o desemprego, miséria e a violência.

Garantiu que o seu governo está a estudar vários planos de emergência, especialmente para reduzir os índices de criminalidade no país, mas ressaltou que não pretende promover "uma onda de crescimento que dê dois meses de euforia ao povo brasileiro e depois só tristeza".

Do ponto de vista pessoal, Lula disse que tem prazer em exercer seu mandato e lembrou que passou a vida inteira desejando ser Presidente da República.

"Eu sei que estou jogando minha história neste mandato", finalizou.


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