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  Entrevista
Delirios de um Lunático
- 10-Aug-2011 - 15:20


Afonso Dhlakama lider da Renamo em entrevista ao jornal Sol, de Lisboa , manifestou o seu desencanto por a democracia em Moçambique, até ao momento não ter correspondido ao seu desiderato, o de ser uma alternativa credivel à Frelimo.Na entrevista elogia a alternância do poder em Portugal entre PS e PSD, como que a sugerir que o modelo deveria servir de exemplo a Moçambique. Sente-se e afirma-se injustiçado por uma realidade politica, que segundo ele o enclasurou, levando-o a silênciar-se a ponto de buscar uma saida estratégica para Nampula.


Na mesma entrevista,num esgar de raiva, Dhlakama ameaça reagrupar os seus antigos guerrilheiros e os aquartelar, em clara referência a uma preparação para uma guerra.Enfatiza que dessa forma pretende derrubar o executivo e instalar um governo de transição, caso a Frelimo não renuncie, e convoque novas eleições.
Nesta aparente reentrada politica, assume-se digno representante da direita de inspiração colonial portuguesa, fazendo jus à afirmação dos criticos, que viram na Renamo um instrumento de ódio, gerado e financiado pelo regime do Apartheid e de sectores ligados a ex-colonialistas portugueses..
No cerne do discurso directo, por ignorância confunde o partido Frelimo com o estado moçambicano.Culpa a Frelimo de tudo, como se o partido Frelimo obstruisse o espaço politico ideológico defendido da Renamo, ou a democracia o obstáculo principal para sua ascenção politica.

Fala em aquartelar os seus homens com a intenção de pressionar o governo a fazer concessões, prometendo uma guerra capaz de fragmentar o pais em dois….Poder-se- ia perguntar a que homens se refere? . Afonso Dhlakama , não dispõe de armas, nem exército algum, e muito menos dinheiro, enquanto isso o estado tem os milhões de cidadãos e as FADM, e outras estruturas ligadas a defesa e segurança, prontos para a defesa da integridade nacional.Na verdade trata-se de delirios de um lunático.Os moçambicanos embora já habituados às suas tiradas belicistas , sentem-se cada vez mais inconfortáveis com a sua imagem, e quanto a escutá-lo, muito menos.
O pais tem gente traumatizada da guerra,orfãos da guerra e ainda visiveis em algumas áreas marcas da guerra.Mas afinal qual o objectivo desta nova investida em momento delicado com os muculmanos a iniciar o Ramadão, e as pessoas ocupadas com segurança das suas poupanças?Várias podem ser as leituras:
A primeira, talvez tenha a ver com o seu regresso à capital, sendo essa a sua reentrada de marca.Apesar de usado como instrumento,afinal foi a guerra a fazer dele um protagonista politico.
A segunda, a necessidade de demarcar o seu espaço no interior da Renamo, e a terçeira a resignação e o conformismo.
Existe uma outra leitura, talvez a mais sombria.Afonso Dhlakama apesar de Mocambique viver uma democracia pluralista, frustrou os amigos externos que o iam sustentando com dinheiro e armas, ao não alcançar o poder.O compromisso seria um contrapartida em negócios, isto é, oferecer-lhes Mocambique de bandeja. Hoje Dhlakama vive desapontado com o protagonismo reduzido, a que a democracia em Moçambique o situou, por isso quer correr riscos, talvez o ultimo da sua vida.Com o discurso democrático esgotado, julga poder recorrer às armas como recurso para chegar ao poder.Alguns dos seus amigos continuam a aconselha-lo e mal,..No seu entender acha que a conjuntura pode ser favorável para o desafio ao regime politico,…afinal em Portugal a direita está no poder e o médio oriente está a arder..

Efectivamente ele e o seu partido perderam tudo o que havia para perder;nas últimas eleições a Renamo viu reduzido para menos de metade o número de deputados, e para agravar o quadro sombrio do interior da organização, na actual legislatura, os deputados da Renamo contrariaram a vontade do seu lider, optando em ocupar os assentos no Parlamento,.…..Ora com o seu partido desgovernado, e com mais esta atordoada irreponsável, paras eleicões de 2014 existe a forte possibilidade de ruptura e fragmentação da Renamo ….Será por isso que procura reinventar-se?

Diz-se inspirado pela primavera árabe,…O despautério de desafiar o estado moçambicano é digno de um louco…Dhlakama é mesmo lunático.
A entrevista dada ao Sol, parece um somatório de frustrações de um pretendente ao trono sem pertencer à linhagem real.A peça e também um louvor ao quorum maioritario de nacionais conscientes que se opos firme, à ideologização da intolerância e medo preconizados de Dhlakama Na sua tentativa em desacreditar as instituicões democráticas de Moçambique, as suas lamúrias e inconsequentes suposições resvalam na herança de um pais, a crescer em ritmo económico acelarado e com perspectivas de ultrapassar os seus limites.

Todos testemunharam que mal os colonialistas e a Pide foram obrigados à debandada do terreno em função dos acordos de Lusaca, o povo desceu à rua a festejar com os guerrilheiros da Frelimo…., Se dúvidas existissem, foram dissipadas pelo rufar dos tambores no dia 7 de Setembro de 1974.
Efectivamente o colonialismo nunca deixou saudades no mundo, somente para aqueles que dele beneficiavam.Passados 36 anos apos a independência, duvido que exista algum nacional genuino, que conserve saudades da guerra ou do colonialismo , senão o próprio lider da Renamo.

Que não restem dúvidas a ninguém.Para nós os moçambicanos o maior de todos os equivocos era ter o pais sob dominação estrangeira.Moçambique e toda a Africa Austral é um espaco de que o patriotismo se deve orgulhar e onde a harmonia racial e o consenso politico devem prevalecer dominantes.Estamos cientes que após a independência vivemos ideologizados por uma série infinita de desafios, confrontando a liberdade desejada e a utopia..Em 1993 depois da guerra veio a reconciliação nacional, e em 1994 tivemos as primeiras eleições gerais democráticas. Moçambique vive desde então em plena paz.Libertou o homem do espartilho imobilista, relançando-o na economia de mercado.A livre iniciativa e a democracia não foram obra do acaso, e sim atitude maturada ante a adversidade de uma conjuntura dificil e o subdesenvolvimento.

O Cidadão moçambicano é hoje em dia graças à independência, um ser global, onde quer que se encontre.Sente-se livre como nunca, e tem orgulho da sua democracia e o maior respeito pelos orgãos de soberania.Trata-se no fundo de uma noção de patriotismo o qual Afonso Dhlakama, por certo desconhece por inteiro,….Poderá ter chegado o momento de as estancias próprias darem ponto final às travessuras deste pretenso politico, e discipliná -lo severamente.Sempre achei a conversão de um bandido armado, , em conselheiro de estado, tarefa de monta e um equivoco .Esse posto, por direito deve ser consagrado a cidadãos com mérito e provas dadas ao servico da Nação.
A entrevista de Afonso Dhlakama ao jornal Sol , a que neste artigo intitulei Delirios de um Lunático, é a descida ao inferno de um descendente predilecto da cultura do subdesenvolvimento e do ódio.O propósito da entrevista parece uma tentativa em humanizar o ódio, como se isso fosse possivel; ou uma tentativa de produzir uma gargalhada generalizada,num momento sério e delicado de crise global, onde o presidente Armando Guebuza e o governo despontam com especial enfoque na luta contra a pobreza e o subdesenvolvimento.
Chega a ser triste ver Dhlakama assumir a pele de neocolonizado em pleno séculoXXI; Dlakhama, sujeito pouco dado às letras e ao intelecto, esforçando-se em passar mensagens entendiveis para portugues ler: Ora mandando bitaites, ora a recriminar o processo de independência, ora mencionando nomes como Durão Barroso e omitindo outros, à quem de quando em vez envia recados de perdedor nato.
A entrevista deu também para perceber, que uma democracia que se preze, deve prescindir de figuras bizarras, patéticas de nivel intelectual miserabilista como Afonso Dhlakama.Lideres politicos partidários do calibre deste, apenas envergonham um pais.

Com a direita novamente no poder em Portugal, em vez de se debrucar no default económico, procuram-se reinventar histórias e adensar ambientes de triste memória com a série de artigos publicados no Expresso sobre o drama nas minas de Moatize.Enfim por vezes torna-se imprudente tocar em memórias descansadas no lamaçal da história, para não se despertarem tempestades que em nada colaboram para a melhoria do quadro presente.
Para terminar,, o estilo de Afonso Dhlakama de estar na politica, não se compatibiliza com a democracia.Foi sempre um pau mandado de alguém, inclusivé esteve ao serviço e possivelmente por questão de dinheiros ainda estará, a colaborar com forcas ocultas ultra- direitas, que nunca dão a cara. Há limites para tudo.Se o estado de direito contempla o uso do discurso politico livre, não pode tolerar a instigação à violência.A liberdade de expressão é um direito contemplado na constituição, mas a instigação à violência é também punida por Lei.Os repetitivos e até hoje tolerados incitamentos de Dhlakama à violência para subverter a ordem vigente, poderão facilmente ter um efeito boomerangue, que impliquem inevitavelmente da parte do estado moçambicano a ter de recorrer usar o peso da Lei.

Inacio Natividade



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