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  Entrevista
Quem quer transformar Angola em palco de guerra?
- 10-Sep-2011 - 16:21

Desde o final do mês de Fevereiro de 2011, assistimos a convocação de manifestações públicas contra as instituições democraticamente instituídas. A primeira e que teve mais destaque foi a realizada dia 07 de Março de 2011, convocada por Agostinho Jonas Roberto dos Santos, auto-intitulado Fundador do Movimento Revolucionário do Povo Lutador de Angola (MRPLA) em todo território nacional que dentre outras, exigia a demissão de José Eduardo dos Santos.


O organizador cometeu erros graves ao não dar a cara, adoptar um heterónimo a partir de nomes dos líderes dos três movimentos de Libertação e ter tentado fazer um “copy paste” da “Revolução do Jasmim”.


Devido a fraca adesão da população, ou seja, menos de 20 pessoas acorreram à Praça da Independência na madrugada de 07.03, os partidos da oposição negaram o seu envolvimento.

Nas democracias e conforme reza a nossa Constituição, no seu artigo 47, é consagrado o Direito a Reunião e Manifestação, pelo que as mesmas não devem ser autorizadas, porém a preocupação prende-se com as autoridades e forças da ordem, o facto dos organizadores ou “testas-de-ferro” desses actos não terem controlo efectivo sobre os aderentes. Daí se assiste a insurgência contra transeuntes, o uso de linguagem obscena nos slogans proferidos o que não se coaduna com a Liberdade de Expressão ou os demais princípios éticos, pois esse Direito não é absoluto mesmo nos países que se apelidam como mais democráticos do mundo.

Ressalta também a propensão dos aderentes a actos de vandalismo devido, em parte, a euforia e a idade que muitos deles têm, tornando-os uma espécie de “Maria-vai-com-as-outras”.


Uma outra questão é o facto de Angola, ao contrário da Tunísia, Egipto e Líbia, não ter regime autocrático, logo os “revolucionários” pecam por não terem esgotado as formas pacíficas, assim como é impossível compreender porque razão os mesmos não esperam as eleições aprazadas para 2012 e, através do voto, exercerem o seu Direito de pensarem diferente ou não se reverem na politica do MPLA e do seu lider?

É comum os manifestantes e os políticos que os apoiam considerar Angola como um Estado autocrático. Será que é uma confusão de conceitos ou estamos perante pessoas instruídas para criar o caos, pois numa ditadura não teríamos Partidos Políticos, Organizações da Sociedade Civil, rádios e jornais privados e não se realizariam manifestações. Será que já nos esquecemos que, em 2008, os angolanos foram as urnas? Então é hora de reactualizarmos os conceitos ou questionar a formação dos nossos políticos.

São muitas questões que ficam sem resposta e nos levam a acreditar nas palavras de António Cascais, jornalista da DW, que em entrevista a um órgão da imprensa privada disse que os políticos e Organizações da Sociedade Civil são inertes e pouco criativos, pois os jovens manifestantes estão a fazer o seu trabalho (António Cascais sem ser acreditado pelo CIAM, realiza actividade de jornalista…o sensato é convida-lo a abandonar Angola…não tenhamos medo).


De facto, é triste constatar que muitos membros da direcção do BD, o auto-intitulado único partido de quadros de Angola, aparecem nas manifestações a apoiar os miúdos, mas sem coragem de dar a cara. O mesmo acontece com membros do PP, POC e UNITA que depositaram toda esperança em jovens de integridade moral e cívica duvidosa como “Carbono, Brigadeiro mata-Frakuz, Massilon e outros” para gerar um colapso e criarem as condições para alcançarem o poder. O mais ridículo é ouvir Makuta Nkondo que se diz autóctone e nacionalista a se vangloriar porque as imagens da manifestação foram difundidas na Euronews e TV5, a apelar a intervenção dos E.U.A., França e/ou a NATO a intervirem no país. Na mesma esteira se pronunciou Alcides Sakala, membro do Comité Permanente da UNITA.

Quem está a fomentar o neocolonialismo? Parece-nos que os verdadeiros angolanos deveriam resolver os seus problemas internos entre si. Será que diante de uma intervenção militar da NATO esses homens teriam protecção ou salvo-conduto para abandonarem o país para posteriormente governarem?
Será que queremos repetir a experiencia Líbia que hoje é um campo de vinganças, chacinas, racismo, xenofobia e desorganização? Será que ainda não perceberam que a intervenção do Ocidente na Líbia, em nome da democracia e protecção de civis, provocou mais mortes e destruição?


Será que é sensato um autóctone expor as preocupações sobre problemas Nacionais a Governos ávidos de recursos energéticos e hegemonia geopolítica? E o facto de os pseudo-revolucionários não terem esgotado o diálogo com o Executivo ou Chefe de Estado que sempre mostraram flexibilidade, abertura para o diálogo e espirito magnânimo (Lembram-se de Fevereiro de 2002, quando José Eduardo dos Santos mandou os FAA poupar a vida dos restos da Direcção da UNITA capitulados?).


José Domingos
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