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(Vo anta)-Estão a delirar...
- 13-Oct-2011 - 16:20
Armando Guebuza,
Referindo-se a criticos da qualidade do produto made in China
em Moçambique
Moçambique e a Republica Popular da China são paises amigos, desde os primórdios da luta de libertação.
Naquele tempo nem a China era a grande potência económica de hoje, nem Moçambique pais independente,e uma democracia pluralista, contudo entre a Frelimo e a liderança chinesa da época como a de hoje existiu sempre uma amizade , cristalizada sempre , e quando o momento o exigiram.Para quem conhece a história de Moçambique, sabe que a China desempenhou um papel preponderante no apoio militar e logistico ao movimento de libertação Frelimo.Tem sido um apoio continuo , não se esgotando com a independência em 1975.Passados 36 anos e após reformas económicas realizadas na China por Deng Hsiao-Ping nos anos 80, aliado ao clima de reformas económicas, e politico constitucionais introduzidas pelo governo moçambicano nos anos 90, a China alcançou por mérito próprio um patamar previlegiado na cooperação bilateral com Moçambique.
Quando diversos circulos de opinião nacional vêm a público difamar a qualidade do produto chinês no mercado moçambicano, colocam-se várias interrogações éticas de implicações deontológicas pertinentes a esses criticos de última hora...
Ora vejamos, se a qualidade do produto chinês não traz nenhuma vantagem para Moçambique, então que se explique por que razão a Europa, os Estados Unidos e a vizinha Africa do Sul são os maiores importadores dos produtos made in China?
Um pais com capacidade de colocar homens em órbita no espaco, satélites, módulos, naves espaciais com massa ate 100 toneladas não tem tecnologia que preste? Seguindo a óptica dos criticos, então o armamento e equipamento chinês, apenas era bom para libertar Moçambique do colonialismo português, tornando-se obsoleto para reconstrução de infraestruturas?
Não sabem o que dizem (Vo anta)...que em português quer dizer-Estão a delirar.
Disse e bem , Armando Guebuza presidente de Moçambique e com razão.
O povo chinês é reconhecidamente trabalhador, e que já fez muito por Moçambique, ao contrário de muitos que tudo dariam, incluindo a alma , para ver Moçambique cair numa ribanceira.
E por favor não venham com essa desculpa esfarrapada da ideologia. A única ideologia (consumismo ) é pensar-se que tudo o que é ocidental é que é bom.
Na China o governo e a maioria dos cidadãos sabe que a maioria dos chineses é pobre, por isso são práticos; esse pragmatismo poderá frustrar alguns, ao não verem a chancela da preferida marca, desfilar no quarteirão ou viela da sua avenida.Mas não deve o interesse nacional estar acima dessa premissa pequeno burguesa, limitada a meia duzia de membros da elite mocambicana? Concordo que devemos ter uma burguesia identificada com o bom gosto, contudo afirmar-se que o produto chinês não presta para o mercado moçambicano, é simplesmente uma estupidez delirante...
O padrão de gostos não pode ser exclusivo de uns, quando está o interesse nacional em causa.Os anseios mais tangiveis de uma sociedade com muitos a viver no limiar da pobreza, requerem uma resposta alicercada do mais elevado espirito de solidariedade e espirito patriótico .
Na crise económica e financeira em curso em que algumas economias mesmo na zona da OCDE correm o risco de insolvência, não creio que haja algum dirigente mundial que priorize na sua agenda de governação, despesas supérfluas com dinheiro do estado...
Quando paises como a India apresenta no mercado um produto computador tablete (35 dolares) e a China carros de preço acessivel para pessoas de poucos recursos, estão agindo dentro dos parâmetros que nos habituaram.Embora a sociedade indiana sobreviva num regimento de castas,e na China exista o paradoxo de haver milionários no Comité Central do partido comunista ,tanto o povo chinês como o indiano têm um espelho aonde se enxergar. As populações são pobres...ora ser pobre não é vergonha,quando o governo conhece o caminho da saida, e o cidadão comum mantem acesa a chama de sair da pobreza e do subdesenvolvimento..
Visionários como Steve Jobs, fundador da Apple, e Macintosh,dos smartphones iPhone ,iPad, etc.. ao colocar a tecnologia inovadora para consumo doméstico, veio tornar o mundo acessivel a todos..Devemos nesta passagem efémera, olhar o mundo nesta perspectiva altruista , caso contrário nem vale a pena estarmos entre os vivos.
A situação económica e financeira global é gravissima, e repercute-se em Africa ou em qualquer parte do globo.Nos dias de hoje não se pode viver no despesismo nem de elitismo brejeiro...Não há tempo para sustentar as aparências.
A China depois de muitos anos vem pacientemente pontificando como a maior potência económica e politica do presente século, e tal como a India, potências económicas emergentes juntamente com o Brasil,Russia , Africa do Sul e India.Esse factor contribui para uma maior tolerância entre culturas, assim como o equilibrio mundial consolidando-se um mundo multipolar com a União Europeia e Estados Unidos.A China pelo seu passado e presente deve ser respeitada , sendo um erro olhar o pais de Mao segundo a propaganda ocidental, que neste aspecto é concorrente directo da China no mercado africano.
Chineses e indianos foram como os africanos muito explorados e humilhados na sua própria terra, por potências coloniais estrangeiras, mas nem por isso são anti-ocidentais.
A China vem desembolsando milhões de dólares em créditos sem juros, já executou várias obras de grande envergadura, casos da construção do Estádio Nacional, do Aeroporto Internacional de Maputo, de vários edifícios de ministérios nacionais, Procuradoria-Geral, Palácio da Justiça, entre outras. Recentemente médicos chineses efecturam 300 operações com êxito as cataratas no âmbito da amizade entre ambos paises.Com base numa tecnologia avançada, os chineses operam as cataratas em três minutos contra os cerca de 30 que os médicos moçambicanos levavam. Na verdade, os médicos chineses vieram devolver a vista a centenas de concidadãos no âmbito da amizade entre os dois povos. Presentemente, Moçambique opera, por ano, cerca de mil pacientes que padecem de cataratas.
Inácio Natividade

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