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Cabo Verde liberta-se de 100 toneladas de pesticidas obsoletos
- 24-Aug-2003 - 18:14
Cabo Verde vai libertar-se, a partir de Outubro próximo, das cerca de 100 toneladas de pesticidas obsoletos que vêm sendo acumulados no arquipélago desde antes da independência em 1975.
Quantidades de pesticidas obsoletos em Cabo Verde vão ser destruídos num centro especializado da Alemanha, estando neste momento no país uma missão técnica da empresa francesa Trédi-Séche Global Solutions, especializada em inventário, embalagem e transporte de produtos tóxicos.
O projecto é financiado pelo governo da Holanda, de acordo com uma fonte do Ministério do Ambiente, Agricultura e Pescas (MAAP) que adianta que o recenseamento inicial dava conta de 68 toneladas entre pesticidas obsoletos, materiais contaminados e também solos contaminados.
Tais produtos encontram-se em armazéns espalhados pelo país inteiro, mas principalmente nos dos Ministérios da Agricultura e da Saúde.
A quantidade bastante significativa em stock de produtos tóxicos explica-se pelo facto das autoridades cabo-verdianas terem procurado sempre não enveredar pela utilização abusiva desses produtos, sem esquecer também que os donativos nem sempre eram programados e outras vezes ultrapassavam as necessidades reais.
Fonte do MAAP ligada ao processo indicou que o facto desses produtos estarem todos bem guardados fez com que não se verificasse, no país, nenhum caso de desastre ecológico, como já aconteceu em outros países.
Grande parte desses pesticidas obsoletos, confirma, é constituída por organofosforatos e carbanatos, líquidos e sólidos, e foram utilizados sobretudo no combate às pragas de hortícolas, nomeadamente dos gafanhotos do deserto.
Como alguns deles já se encontram em situação degradante, caso das embalagens, "é necessário reembalar tudo de novo, em cartões e bidões, com plástico por dentro, e colocá-los depois em grandes cestos que levam, mais ou menos, uma tonelada", acrecentou.
A destruição dos pesticidas obsoletos constitui um projecto global que envolve três países do CILSS (Comité Inter-Estados de Luta contra a Seca no Sahel) designadamente Cabo Verde, Senegal e Mauritânia.

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