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  Entrevista
É A Igreja Católica Um Partido Politico? O Maior ?
- 11-Jan-2012 - 16:34


(Claro que Não...Ah! Esta dominante estupidez!)

Não, a Igreja Católica não só não é um Partido politico, como não é, claro e por isso, o maior partido politico.
Aliás, se alguma vez me atrevesse a dizer tamanha estupidez, a minha mãe,
católica militante e votante socialista, assumindo o seu direito de Mãe, me daria um bom responso, (no mínimo), do alto dos seus 86 anos de vida bem
ativa!


No entanto, a Igreja Católica esteve, todos o sabemos, ativamente ligada ao regime salazarento, durante os seus 48 anos de duração e ser-se católico
era condição sinequanon para se ser um dirigente do Regime
salazarento... algo que a minha mãe bem sabe.

Como sabe também que, em Angola por exemplo, o Cónego Manuel das Neves foi um leader, o principal, do 4 de Fevereiro de 1961, acção contra o
colonialismo e a ditadura salazarenta, e numa lógica de luta armada note-se, ou o Padre Joaquim Pinto de Andrade, foi outro dirigente angolano, este
do MPLA, tal como houve não poucos pastores de Igrejas Cristãs a apoiar, ativamente, os movimentos de libertação, alguns deles não sendo sequer nem
angolanos nem portugueses, e uns tantos, não poucos foram expulsos de Angola pelo salazarento regime.

A Igreja Católica é uma organização de cariz esotérico, onde convivem Pessoas das mais variadas opções politicas, que, certamente, consensam posições para o mundo exterior, (os Maçons chamam-no de Mundo Profano...), e dou já um bem reputado exemplo - as campanhas pela proibição da Interrupção
da Gravidez, feitas assumidamente, publicamente, nas Igrejas e fora delas, por padres e crentes!

E, relevo ainda, desconhecemos quantas reuniões, "clandestinas" se sucedem nas instâncias católicas, sobre os mais variados momentos e as mais
variadas circunstâncias - outro exemplo, as posteriores manifestações dos colégios
privados católicos em volta dos subsídios que recebem do Estado, foram organizadas em "reuniões clandestinas"?

Ou não?

Nunca o saberemos nem me parece sequer importante que o saibamos.

Porque na verdade, quantas "reuniões clandestinas" se sucederam antes da aprovação da venda da EDP a uma empresa do Estado Chinês, (acto em geral
louvado note-se)? Quantas terão sido as "reuniões clandestinas"
preparatórias da saída da parcela financista de Portugal, para a Holanda, por parte do grupo Jerónimo Martins?

E porque se aceita então tão facilmente que, na vida empresarial, "O Segredo
É a Alma do Negócio"?

E, nesse campo não se lida com componentes políticas, do Estado?

Os preços para os Concursos Públicos são discutidos na praça pública?

As Campanhas de marketing são desenhadas na praça pública?

A Inovação na criação de Produtos é feita na praça pública?

Adorava ver tal acontecer com os produtos da CocaCola na sua
Concorrência, violenta quase, com a PepsiCola...

Paulo Rangel é autor de um dos 3 texto saídos hoje no Publico sobre a Maçonaria e nele recorda uma das raízes cristãs da Maçonaria - o principio
da secularização do poder, citando um versículo bíblico milenarmente mal tratado por muitos cristãos, " A César o que é de César e a Deus o que é
de Deus", versículo que utilizo há anos, antes até de ser Maçon, como exemplo dos desvios antibíblicos de muitos cristãos!

Bela reflexão esta, que escorrega no erro quando se pretende iludir o Cidadão que já viu religiosos a serem Presidentes de Câmara, Ministros e até Presidentes da Republica de Regimes democráticos ao defender que "Neste quadro, apesar das duvidas legitimas do foro constitucional, não deve
considerar-se a pertença a uma organização com o perfil da maçonaria como uma questão do foro intimo ou estritamente privado. Trata-se de uma
instituição cujas finalidades - claramente atinentes a uma certa visão da comunidade politica e do bem comum - e cujas regras de funcionamento - designadamente, a da "solidariedade" (acrítica) entre os membros - contendam
directamente com assuntos politicamente relevantes".

Retomo o tema da Interrupção da Gravidez - que pressão mais acrítica pode existir que a de assumir que quem pratica a Interrupção da Gravidez, ou
a defende, está a cometer um grave Pecado?

Quem defende esta posição?

A Maçonaria, que deixa ao livre arbítrio dos seus membros a sua opção perante a Interrupção da Gravidez, ou a Igreja Católica que levanta a acrítica arma do Pecado perante a mesma Interrupção da Gravidez?

Tal como a Igreja Católica, a Maçonaria é uma instituição esotérica.

Tal como a Igreja Católica, a Maçonaria, (dela originária aliás como se sabe), intervém social e politicamente, aliás ultimamente bem menos do que
deveria diga-se!

Tal como a Igreja Católica a Maçonaria, (dela originária), gere um Segredo, não é uma organização secretista em si, pois os seus dirigentes são
publicamente conhecidos e os seus membros podem ou não assumir sê-lo também
publicamente.

Poderei, aliás, citar muito boas organizações lisboetas onde alguém que se diga do FCP, não entra!

Pelo que o secretismo resulta de algo ainda existente, infelizmente, em Portugal - a Intolerância!

Quanto ao Segredo Maçónico, algo verdadeiramente esotérico, tão
esotérico que dificilmente se pode dizer que exista, é bem equivalente aos "segredos
de Fátima" e que se saiba ninguém forçou a Igreja Católica a revelá-los!

Não, a Maçonaria não é um partido, nem é portanto o maior partido português, tal como o Benfica também não é um partido, nem o maior partido
português.... sendo certo que não poucos dirigentes políticos adoram situar-se entre os 3 grandes clubes de futebol, na sua busca de apoios políticos.

Será tal errado?

Enfim....

A adesão à Maçonaria pertence na verdade ao foro da vida privada de cada um.

Quantos cidadãos se podem assumir de Cristão no Sudão?

E quantos cidadãod se podem assumir de católicos numa empresa
distribuidora de preservativos?

São instituições que competem a foro privado e por isso mesmo a França, radicalmente, assume que no seu país a cidadã islâmica não pode usar, publicamente, a burka!

Porque o islamismo pretende impor, no foro publico elementos do foro privado.

Por outro lado, "actuar na esfera publica", fazem-no os sindicatos, as associações, as organizações em geral - e é por isso mesmo que surgem, para
organizar a intervenção das Pessoas que defendam os mesmos pontos de vista específicos ou genéricos - o que torna inútil todo o texto do sr José Vitor
Malheiros, que afinando pela melosa escrita do "também me encanta", se atira à Maçonaria por se dedicar ao "trafico de influencias", sem dar um único
exemplo desse tal tráfico note-se, o que já faz Pedro Lomba quando refere que "António Arnaut admitiu em entrevista ao Diário de Noticias que o diploma que criou o SNS, (traduza-se, Serviço Nacional de Saúde) foi apresentado no Grande Oriente Lusitano antes de passar pelo Conselho de Ministros" ...

Vale a pena repetir o que acima refiro sobre a Interrupção da Gravidez e a posição da Igreja Católica sobre o Pecado, a par das militâncias anti aborto e até anti preservativo da mesma?

Está um pouco ridículo este debate não está?

Por isso entendo bem, eu que, sendo Maçon, não sou do GOL, a Comunicação do seu Grão Mestre, de hoje no DN, onde recorda que uma lei regional italiana,
que queria impor aos Maçons que se declarassem previamente enquanto tal para se candidatarem a cargos políticos, foi assumida como ilegal pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem!

Note-se, sou Maçon, sou Cristão, assumo publicamente estas minhas duas opções, mas faço-o porque individualmente entendo fazê-lo, não porque possa aceitar que uma Lei se possa impor sobre as Minhas Opções Privadas!

Nota final - para não perder tempo nem me referi a esta estupida ideia de esquecer que existem várias Maçonarias, em Portugal e no Mundo! Já o fiz
noutros textos!

Joffre Justino


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