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Do Kauango a Bicesse
- 1-May-2021 - 22:08


Diz-se que dos fracos não reza a História o que sugere que aqueles que não aparecem na História em primeiro plano serão os fracos.



É uma questão de óptica. Para nós é mais forte aquele que enfrenta a guerra para fazer a paz do que o que faz a guerra partindo da paz.

É por isso que, para nós, William Tonet está do lado dos fortes nessa História em que o regime angolano promove os bajuladores em detrimento daqueles que, através do seu espírito crítico mas construtivo, tentam que Angola não se afunde na História das histórias mal contadas.

Ao que parece, fazendo fé na verdade oficial do regime, continua a ser crime (talvez contra a segurança do Estado) o facto de o Acordo do Alto Kauango ter sido mediado, em 19 de Maio de 1991 (há 30 anos), por um autóctone angolano, com cultura do Sul e que pensa pela sua própria cabeça, William Tonet.

Se Angola fosse de facto, e não apenas no âmbito da dialéctica política, um Estado de Direito, esse esforço patriótico seria enaltecido.

A verdade histórica é que os Acordos de Bicesse não nasceram do Nada, como todas as narrativas oficiais querem fazer crer.

Os Acordos de Bicesse tiveram origem no Acordo do Alto Kauango que pôs fim a uma guerra fratricida de 16 anos em Angola pela iniciativa de William Tonet.

O facto de o cidadão, jornalista, William Tonet ser inimigo público do regime, mau grado a sua luta ter sido sempre em prol dos angolanos, de todos os angolanos, revela igualmente que na História que o regime quer que se escreva só têm lugar os que são livres para estarem de acordo com ele.

A História escreve-se com a verdade que, mesmo quando bombardeada insistentemente pela mentira, acabará por se sobrepor a todo o género de maquinações e acções de propaganda. É, por isso, legítimo que se faça pedagogia e formação quando, por razões mesquinhas, alguns tentam apagar o que de bom alguns, muitos, angolanos fizerem pela sua terra. E tentam apagar, revelando um manifesto complexo de inferioridade e um mal resolvido complexo rácico, por temerem que a verdade os mate. Esquecem-se que, mesmo recorrendo à história, a salvação só se consegue com respeito pela verdade.

E não é por esconder a verdade que ela deixa de existir.

Em 1991, quando as forças da UNITA sitiaram por 57 dias a cidade do Luena, William Tonet, que enquanto jornalista da Voz da América cobria o conflito na frente liderada pelas FAPLA, foi confrontado com uma interferência nas suas comunicações, por parte do general Mackenzie, da UNITA, nos seguintes termos: "senhor William Tonet, você já é um jornalista internacional e não pode ter uma visão só de um lado".

Tonet respondeu de imediato desafiando o general a aceitar que ele atravessasse a linha de fogo, para o lado sob controlo das então forças militares da UNITA. Feito o acordo, o jornalista andou cerca de 20 km a pé, para se avistar com o seu já então amigo General "Ben Ben". Aí chegado, empreende um conjunto de propostas no sentido de viabilizar uma trégua, para pôr fim ao conflito, ao que este sugeriu, contacto com Jonas Savimbi, que poderia aceitar ou não a iniciativa, face às muitas suspeitas em relação ao adversário.

Coincidentemente os mesmos receios encontrados no lado contrário, com o então coronel das FAPLA, Higino Carneiro que indicou igual caminho, para se contactar o presidente da República, José Eduardo dos Santos.

Foram quatro dias de intensas negociações que William Tonet encetou com os líderes da UNITA e do MPLA, visando que estes aceitassem que os seus cabos de guerra, rubricassem no dia 19 de Maio um acordo de tréguas de paz que ficou conhecido como os Acordos do Alto Kauango, que foram a "mãe" dos acordos de Bicesse.

O general Ben Ben, o coronel Higino Carneiro e o jornalista William Tonet foram os subscritores.

Este ano (2021) cumprem-se 30 anos sobre este acontecimento histórico ao qual queremos dar o devido destaque. Para que não fique no desconhecimento o lado correcto da História.

Leia aqui o texto completo do Acordo do Alto Kauango ->

https://jornalf8.net/acordo-de-alto-kauango/

E esteja atento ao artigo especial que será apresentado no Jornal Folha8 (jornalf8.net)

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