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«Cooperação luso-brasileira na CPLP será total»
- 10-Sep-2003 - 14:32
A cooperação bilateral Brasil- Portugal no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) será total, sobretudo nos países africanos, garantiu à Agência Lusa, em Brasília, a presidente do Instituto Camões (IC).
Maria José Stock, que se encontra numa visita oficial ao Brasil que a vai levar ainda ao Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, falava após um encontro realizado terça-feira com o ministro da Cultura brasileiro, Gilberto Gil, destinado a "definir estratégias conjuntas de actuação dentro da CPLP".
"Estamos a tentar dinamizar estas relações e o uso desse importante mecanismo que é a CPLP", afirmou Gilberto Gil à Lusa.
A presidente do IC adiantou que Portugal e o Brasil pretendem desenvolver um projecto-piloto a ser implantado num país africano de expressão portuguesa que deverá ter um "efeito multiplicador".
Maria José Stock afirmou que o Instituto Camões fará "os maiores esforços" para a concretização do projecto, mas escusou-se a revelar pormenores.
"Vejo com os melhores olhos o facto de o Brasil estar a dar prioridade a África na sua política externa, porque coincide exactamente com a prioridade da política externa portuguesa", acrescentou.
A presidente do IC disse ainda que a difusão da língua portuguesa no mundo é "um aspecto determinante" da acção conjunta dos dois países.
"No Japão (...) os departamentos de estudo da cultura e da língua portuguesa funcionam perfeitamente com professores brasileiros e portugueses, sem ter sido necessário um grande chapéu de entendimento ao nível das tutelas", acrescentou.
Maria José Stock disse ainda que "Portugal tem de contar com os 170 milhões de brasileiros, e os brasileiros têm que contar também com o potencial que Portugal representa na abertura para outros espaços geo-estratégicos, sejam na Europa ou em África".
Para o ministro Gilberto Gil, é necessário divulgar o português para o "aprofundamento do processo civilizatório mundial".
Maria José Stock participou também numa reunião no Itamaraty (Ministério dos Negócios Estrangeiros) sobre um projecto conjunto com a Argentina, Brasil Paraguai e Uruguai, que analisa a importância da presença portuguesa na Bacia do Rio da Prata.
A ideia é criar um potencial científico sobre o tema que permita a edição de livros, publicação de artigos e a realização de uma megaexposição em 2005/2006 a ser apresentada no Brasil, em Portugal, em Madrid e em outras capitais europeias.
O Instituto Camões também está disposto a aumentar a colaboração com a Universidade de Brasília (UnB), através de um protocolo "mais ambicioso", e instituindo uma nova cátedra: Agostinho da Silva.
Nascido no Porto, Agostinho da Silva foi professor fundador da UNB e das universidades federais da Paraíba e de Santa Catarina e membro da Academia Internacional de Cultura Portuguesa.
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