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  Entrevista
Embaixador em Lisboa desvaloriza afirmações de novo ministro
- 13-Sep-2003 - 14:18

O embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa, Joãozinho Vieira Có, desvalorizou as declarações do novo ministro da Comunicação Social guineense, que defendeu quarta-feira, em entrevista à RDPÁfrica, uma "limpeza das notícias" no seu país.



"O nosso interesse é a aposta nos princípios e valores da democracia. Os velhos modelos (de repressão à liberdade de imprensa) estão ultrapassados e não seremos nós a criar obstáculos", frisou Vieira Có, ladeado pelos responsáveis das delegações dos outros países africanos de expressão lusófona.

Vieira Có respondia a uma questão posta pela Agência Lusa na conferência de imprensa que assinalou o fim dos trabalhos da reunião dos Ministros da Comunicação Social dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e de Portugal, que decorreu hoje em Lisboa.

Na entrevista à RDPÁfrica, Isidoro Afonso Rodrigues, nomeado ministro da Comunicação Social um dia antes, defendeu a "limpeza das notícias" no seu país, justificando que é a comunicação social "que está a atentar contra os interesses do país".

Hoje, o diplomata guineense, que chefiava a delegação da Guiné- Bissau à reunião, por impossibilidade de deslocação de Afonso Rodrigues, adiantou que as declarações do novo ministro "não devem ser polemizadas", embora tenha deixado implicitamente críticas, ao afirmar que os "velhos métodos de repressão estão ultrapassados".

Em Bissau, analistas políticos encaram a expressão "limpeza de notícias" como um "claro eufemismo" para evitar pronunciar a palavra "censura" na informação guineense.

Instado sobre a mesma questão, o ministro da Presidência do Conselho de Ministros português, Nuno Morais Sarmento, desdramatizou também a questão, negando que as declarações de Afonso Rodrigues ponham em causa o espírito que rodeou o encontro de Lisboa.

"Temos mecanismos de contacto com todos os países e estas são situações pontuais que não têm qualquer razão para serem polemizadas", sustentou Morais Sarmento, lembrando o relançamento garantido hoje da cooperação no domínio da Comunicação Social entre Portugal e os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Afonso Rodrigues substituiu terça-feira Juliano Fernandes no cargo, desconhecendo-se as razões que levaram à exoneração do antigo procurador-geral da República guineense, que fora nomeado para a pasta há menos de dois meses.

Ao longo da sua gestão, depois de ele próprio ter substituído o polémico secretário de Estado da Comunicação Social João Manuel Fernandes, Juliano Fernandes "tomou as rédeas do sector e iniciou uma "cruzada" em prol da defesa da liberdade de imprensa junto dos vários órgãos de comunicação social estatais e privados do país.

As palavras ditas à RDPÁfrica por Afonso Rodrigues surgem numa altura em que as formações partidárias estão no terreno a esgrimir os seus argumentos para captar a atenção dos eleitores que vão decidir, a 12 de Outubro próximo, quem vai constituir o novo governo do país.

Coincidindo com a chegada de Afonso Rodrigues à tutela da Comunicação Social guineense, a Televisão da Guiné-Bissau (TGB) anulou os debates entre os partidos concorrentes ao escrutínio de Outubro, embora a versão oficial seja a de um desentendimento entre a direcção da estação e o comité sindical referente às verbas em jogo como contrapartida para a realização dos programas.

Em Bissau, a polémica instalou-se rapidamente e as palavras de Afonso Rodrigues, também conhecido por Nuno "Grilo", foram alvo imediato de críticas da oposição ao governo de Mário Pires, candidato do Partido da Renovação Social (PRS, no poder).

Hélder Vaz, candidato a primeiro-ministro pela Plataforma Unida (PU), pediu "a máxima atenção" aos guineenses para aquilo que entende ser "uma intenção clara de cercear os direitos dos jornalistas e da liberdade de expressão" como "no tempo de (o antigo regime português liderado por António de Oliveira) Salazar".

Por seu lado, a União Europeia (UE) deixou claro que só libertará o apoio financeiro ao processo eleitoral mediante garantias de que a liberdade de imprensa não terá escolhos e que todos os partidos tenham acesso aos media estatais sem restrições.

A UE já tinha garantido o apoio de 1,2 milhões de euros para o processo eleitoral há mais de dois meses.

Quando, por ordem do Governo, os meios estatais de comunicação refreavam as iniciativas da oposição e a rádio Bombolom FM, a mais interventiva do país, foi fechada, eram os órgãos de comunicação social estrangeiros presentes no país que equilibravam a difusão de informação, sendo os canais África da RTP e RDP, bem como a Agência Lusa, importantes peças deste "puzzle".


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