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Experiência brasileira nas telecomunicações será adoptada em Angola
- 2-Oct-2003 - 7:59
A experiência brasileira para que a população de baixa renda tenha um maior acesso aos serviços de telecomunicações será adoptada em Angola, disse quarta-feira à Agencia Lusa o representante do Instituto Angolano das Telecomunicações (Inacom).
Domingos Carlos de Oliveira, que participou da II Reunião de Reguladores de Telecomunicações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), concluída quarta-feira em Brasília, afirmou que o grande desafio de Angola na área das telecomunicações é reconstruir as infra-estruturas, destruídas pela guerra, e tentar diminuir o fosso dos excluídos.
"É por isso que nos interessamos em adequar em Angola um sistema da Agência de Telecomunicações do Brasil (Anatel), que permite tornar mais barato o telefone para as populações mais pobres. O valor da inter-conexão seria um pouco mais alto para poder financiar os utilizadores de renda mais baixa", afirmou.
Actualmente com cerca de 15 milhões de habitantes, Angola tem 80 mil utilizadores da rede de telefonia fixa e 150 mil de telemóveis.
A teledensidade da rede fixa é de 0,53 por cento por 100 habitantes, sendo que a da móvel já ultrapassou um por cento.
De acordo com os especialistas, o ritmo do crescimento da rede móvel deve continuar a subir substancialmente em Angola, o que corresponde a uma tendência de todo o continente africano.
Uma das razões que explicam a preferência dos africanos pelo telemóvel é o preço - uma linha fixa em Angola custa cerca de 3,5 mil dólares e a telemóvel apenas mil dólares.
Para o chefe da assessoria internacional da Anatel, Hélio Leal, o encontro de reguladores da CPLP foi muito positivo.
"A reunião serviu para trocarmos experiências, conhecermos os problemas de cada país e discutir possíveis soluções. Alguns países (como Timor Leste) têm dificuldades de fazer até mesmo o controlo do seu espectro radioeléctrico", afirmou.
Na opinião de Hélio Leal, o Brasil e Portugal podem contribuir muito com os outros países da CPLP com acções de cooperação multilaterais e bilaterais, que já estão a ser desenvolvidas, nomeadamente no campo da formação.
"A partir desse intercâmbio, estabelecemos uma integração e, no futuro, poderemos ter programas concretos de cooperação técnica", concluiu.

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