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Associação das Universidades vai criar espaço lusófono do conhecimento
- 9-Oct-2003 - 19:14
O secretário-geral da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), Alarcão Troni, congratulou- se hoje em Macau com o consenso alcançado no final da XIII reunião daquela instituição sobre a criação do espaço lusófono do conhecimento.
Alarcão Troni disse que a AULP vai apresentar à cimeira de chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se realiza em 2004, a criação deste espaço, que "vai abolir" os processos administrativos ao reconhecer automaticamente os diplomas dos cursos ministrados nas instituições de ensino superior dos vários países lusófonos.
Além disso, referiu Alarcão Troni em declarações aos jornalistas, o espaço lusófono do conhecimento irá também integrar uma valência dedicada à investigação, ligando em rede as conclusões das investigações feitas por cada uma das instituições.
Troni, que desempenhou em Macau as funções de secretário- adjunto dos Assuntos Sociais e Orçamento na administração liderada por Rocha Vieira, disse também que, além dos oito países de língua portuguesa da CPLP, Macau poderá integrar os projectos agora apresentados.
Presente na reunião da AULP, cujos trabalhos encerrou, o embaixador de Portugal na Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), José Augusto Seabra, afirmou estar convicto do "futuro da língua portuguesa", muito embora tenha defendido a necessidade de "maior coordenação" na difusão e promoção do português no mundo.
"O português tem futuro por razões estruturais e históricas" disse José Augusto Seabra, sustentando a afirmação com o facto da língua portuguesa "ter uma diversidade muito grande, estar espalhada por quatro continentes, não ser uma língua de uma etnia, de uma religião ou de um só regime político".
José Augusto Seabra considerou ainda que a língua portuguesa se tornou numa "língua franca" e "deve ser disseminada para que se obtenham mais valias".
A XIII reunião da AULP juntou em Macau mais de 130 dirigentes de instituições do ensino superior dos países lusófonos e de Macau para discutir o ensino da língua portuguesa no mundo, especialmente na Ásia-Pacífico, a mobilidade de estudantes, professores e investigadores naquela região e na Europa, o ensino superior em Macau e a uniformização dos cursos.
Na reunião de Macau foi também anunciado que a associação vai criar uma vice-presidência da instituição destinada à região Ásia- Pacífico lusófona, cujo primeiro mandato deverá ser ocupado pela Universidade de Macau, associada da AULP.
A CPLP é formada por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

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