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Escultura de Angola domina exposição Arte da África no Rio de Janeiro
- 13-Oct-2003 - 21:55
Uma escultura do século XIX do herói Chibinda Ilunga, figura da mitologia angolana responsável pela criação do reino da Lunda, é a peça principal da exposição sobre cultura africana que abre hoje no Rio Janeiro.
A exposição "Arte da África" apresenta 300 peças - datadas entre os séculos XV e XX - provenientes de 31 países africanos, entre os quais Angola, Moçambique e Guiné-Bissau.
As peças pertencem ao acervo do Museu Etnológico de Berlim, considerado um dos mais importantes do mundo com cerca de 500 mil peças.
A exposição - a maior sobre arte africana jamais realizada na América Latina - mostrará esculturas de madeira, de bronze, máscaras, tronos, insígnias e adereços da realeza, objectos de uso pessoal, figuras de ritual, ancestrais e instrumentos musicais.
"Esta mostra não se restringe a esculturas figurativas e máscaras, mas integra também obras importantes da cultura quotidiana, como jóias de ouro e marfim, pentes com decorações figurativas e outros", disse Peter Junge, curador da exposição e director do Museu de Berlim.
A exposição, organizada pelo Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), será apresentada, além do Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília.
A mostra inclui obras da África do Sul, Botswana, Burkina Faso, Burundi, Costa do Marfim, Gabão, Gana, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Lesoto, Libéria, Malawi, Mali, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Quênia, República Centro- Africana, Ruanda, Serra Leoa, Somália, Suazilândia, Sudão, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia, Zimbabué, Congo, Camarões e Angola.
Paralelamente à exposição, o CCBB apresentará um ciclo de palestras e encontros para discutir a actualidade da África e as suas relações com o Brasil, no qual estarão presentes escritores como o angolano Pepetela e Ahmadou Kourouma, da Costa do Marfim.
Ainda este mês grupos musicais brasileiros, moçambicanos, cabo-verdianos e da ilha Reunião apresentar-se- ão no CCBB do Rio de Janeiro.
Referindo-se à exposição, o ministro da cultura brasileiro, Gilberto Gil considerou que "o reencontro com a arte africano é sobretudo um momento de memória. É a reafirmação do nosso compromisso genético com uma arte viva que produz vida".
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