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  Cultura
Hamburgo vai ter rua com nome de Amália Rodrigues
- 22-Oct-2003 - 14:47

Hamburgo vai ter uma rua com o nome de Amália Rodrigues, por decisão do Senado desta metrópole alemã, para homenagear a lendária voz de Portugal.


A cerimónia de inauguração do Amália-Rodrigues-Weg decorrerá na próxima sexta-feira, 25 de Outubro, na presença da Senadora de Hamburgo para a Cultura, Dana Horakova, e do Embaixador de Portugal na Alemanha, João de Vallera.

A ideia de dar o nome de Amália Rodrigues a uma artéria de Hamburgo partiu de Helge Dankwarth, membro da Associação Luso- Hanseática, que deve ter sido o último alemão a ver a cantora portuguesa viva.

Helge Dankwarth visitou Amália Rodrigues a 01 de Outubro de 1999, na sua quinta de Brejão, na costa alentejana, em circunstâncias curiosas, e teve ocasião para relembrar a memorável actuação da artista portuguesa em Hamburgo, em meados dos anos sessenta.

®Eu e a minha mulher só queríamos fotografar a casa de Amália, mas ela apareceu, convidou-nos para tomar chá e ficámos amigos¯, disse à Lusa Helge Dankwarth.

Cinco dias mais tarde, a 06 de Outubro de 1999, Amália faleceu na sua casa de Lisboa, com 79 anos, provocando uma onda de consternação entre os portugueses.

Quase dois anos depois, em Agosto de 2001, Dankwarth enviou à Junta de Freguesia de Hamburgo uma petição para dar o nome de uma rua ou de uma praça a Amália Rodrigues.

No entanto, a autarquia de Harburgo, onde residem cerca de 2200 portugueses, recusou a proposta da Associação Luso-Hanseática de baptizar uma rua num bonito local, junto a um espaço verde, com o nome da fadista.

A Associação, formada sobretudo por alemães que prezam a amizade com Portugal, não desistiu dos seus intentos, e apresentou nova proposta noutra autarquia da cidade, em Altona, que acabaria por ser aprovada pela vereação local.

Finalmente, a 15 de Maio de 2003, o Senado de Hamburgo deferiu o requerimento da edilidade de Altona de dar o nome de Amália- Rodrigues-Weg a um pequeno beco pouco frequentado e ainda sem nome.

®Foi um sonho meu que se tornou realidade, e não estamos tristes por não ser uma rua mais representativa, até porque o fado também nasceu nas vielas e becos de Lisboa, na Mouraria e no Bairro Alto¯, disse Helge Dankwarth.

®Além disso, em Haburgo é muito mais difícil mudar o nome de uma rua, o que demora pelo menos cinco anos, enquanto o processo para baptizar uma rua nova dura apenas dois anos¯, lembrou o entusiasta alemão do fado.

®Foi um gesto de simpatia para os portugueses que vivem em Hamburgo e para lembrar a maravilhosa Amália Rodrigues, e agora espero que Lisboa também dê o nome de Amália à Rua de S. Bento¯, acrescentou Helge Dankwarth.

Altona é um bairro também com forte presença portuguesa, cerca de duas mil pessoas, onde estão sediadas numerosas pastelarias, restaurantes e mercearias lusas.

É também nesta autarquia que está situado o Cemitério Luso- Judaico da Koenigsstrasse, onde ainda se podem ver muitos túmulos de judeus sefarditas portugueses que começaram a afluir à segunda maior cidade alemã a partir de 1590.

Ao todo, vivem em Hamburgo, cidade junto à foz do Rio Elba e ao Mar do Norte e porto mais importante do país, cerca de 10 mil portugueses, a maior comunidade existente numa metrópole alemã.

As outras grandes concentrações são no extremo sul (Baden- Wuerttemberg) e no extremo ocidental do país (Renânia do Norte- Westfália).

Na Alemanha vivem cerca de 130 mil portugueses.


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