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Professores fazem disparar os números do desemprego
- 27-Oct-2003 - 9:07
Ministro português do Trabalho reconhece que em vez de um antibiótico só tem aspirinas
O desemprego em Portugal continua a ser uma realidade. Segundo o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o aumento registado este ano deve-se à grande afluência aos Centros de Emprego de professores não colocados. No próximo ano a despesa do Ministério da Segurança Social e do Trabalho com o subsídio de desemprego deve subir cerca de 4,8 %.
Por Catarina Martins
Através de uma análise mensal do mercado de emprego concretizada pelo IEFP, verifica-se, em termos anuais, um aumento homólogo do desemprego de 25,6% em Setembro, ou seja, mais 89.864 desempregados do que no mesmo mês de 2003.
No final de Setembro o desemprego em Portugal sofreu um aumento de 4,7% (comparado com Setembro de 2002). À semelhança do ano anterior esta subida deve-se à afluência extraordinária de professores não colocados aos Centros de Emprego.
A procura de emprego em Portugal continental e regiões autónomas chegou aos 482.511 no final do mês de Setembro, ou seja mais 19.777 do que no mês anterior.
Relativamente ao continente, as profissões mais afectadas são as que pertencem aos grupos de empregados de escritório (55.000), trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio (49.549), pessoal dos serviços de protecção e segurança (41045) e trabalhadores não qualificados das minas, construção civil e indústria transformadora (38.038).
Os homens apresentam um volume de desemprego superior ao das mulheres, 32,3% e 21,1%, respectivamente. O aumento do desemprego nos jovens é de 25,5% e nos adultos de 25,6%, todos em comparação com Setembro de 2002. Quanto à habilitação escolar, todos os níveis registaram subidas. De destacar o nível superior que teve o maior acréscimo e para o qual terá contribuído um elevado número de inscrições nas profissões ligadas ao ensino.
Bagão Félix não tem “antibiótico” para o desemprego
Numa entrevista ao programa Linha de Crédito, da Sic Notícias, o ministro do Trabalho, Bagão Félix, disse não ter “o antibiótico” para o desemprego, mas sim a “aspirina, que é a protecção social”.
Segundo o Jornal Público, Bagão Félix admitiu a possibilidade de o Governo vir a aumentar a taxa de penalização para os cidadãos que antecipem a reforma. O ministro referiu ainda o facto de muitas empresas recorrerem às rescisões amigáveis por necessidade de redução de pessoal para estes se poderem candidatar ao subsídio de desemprego. Consciente de que isto é prática corrente, o ministro admitiu que a solução é a redução das indemnizações que os trabalhadores recebem como subsídio.
Gastos com subsídio de emprego aumentam em 2004
No próximo ano a despesa do Ministério da Segurança Social e do Trabalho com o subsídio de desemprego deve subir cerca de 4,8 %. A despesa supera os 3,5 % do que estava previsto pelo Governo, quando a proposta de Orçamento de Estado para 2004 foi apresentada.
Segundo a Agência Lusa, o ministro Bagão Félix acredita que os gastos com esta prestação social deverão estabilizar em 2004. O Governo prevê que a taxa de desemprego suba ligeiramente no próximo ano. Durante a apresentação do orçamento da Segurança Social o ministro defendeu que o acréscimo das despesas com o subsídio de emprego é “razoavelmente realista”, e acredita que em 2004 “a situação do desemprego plane para depois começar a descer”.

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