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Cooperação bilateral tem de passar por criadores, diz Durão Barroso
- 27-Oct-2003 - 19:15
O primeiro-ministro português, José Manuel Durão Barroso, destacou hoje na sede da União dos Escritores Angolanos, em Luanda, a importância do relacionamento bilateral ao nível da cultura, considerando que não se pode confinar apenas à língua comum.
Falando na que chamou de "Casa-mãe da cultura angolana" e evocando Agostinho Neto, o primeiro presidente da assembleia geral da instituição anfitriã, Durão Barroso defendeu o aprofundamento das relações culturais entre Angola e Portugal, envolvendo não só os Estados, mas também os criadores.
"Estas acções que envolvem os Estados não seriam completas se não envolvessem os criadores e, como chefe do governo de Portugal, considero que a criação e a cultura são bens que estão bem acima da política", declarou Durão Barroso.
O primeiro-ministro português comentou que "por vezes surgiram mal-entendidos que defendiam que a cooperação cultural com os países de língua oficial portuguesa era apenas, ou essencialmente, a da cooperação centrada na língua", tese que disse recusar.
Durão Barroso manifestou a esperança de que "o próximo ano seja o do renascimento da Feira do Livro em Luanda", que já não se realiza há uma década e para a qual disponibilizou o apoio português.
Em resposta a necessidades transmitidas pelo secretário-geral da União dos Escritores Angolanos, Botelho de Vasconcelos, referiu a entrega pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas e pela Imprensa Nacional de livros para reforçar a biblioteca daquela instituição.
Durão Barroso anunciou também a criação de duas bolsas de estudo em Portugal destinadas a escritores angolanos, atribuídas pelo Instituto Camões e pelo Instituto do Livro e das Bibliotecas.
O primeiro-ministro referiu ainda que serão patrocinadas duas antologias de ficção angolana com o apoio do Banco de Fomento de Angola, que disponibilizará cerca de 20 mil euros.
Em retribuição das palavras de Durão Barroso, o primeiro- ministro angolano, Fernando Dias dos Santos "Nandó", surpreendeu os presentes com a declamação de um poema de Camões.
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