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Lisboa e Maputo reforçam cooperação na comunicação social
- 11-Nov-2003 - 22:21
O Governo anunciou hoje a intenção de estreitar as relações de cooperação entre Portugal e Moçambique na área da comunicação social, tendo prometido ao Instituto moçambicano de Comunicação Social dar apoio na formação de jornalistas.
O acordo foi realizado entre o secretário de Estado português que tutela a Comunicação Social, Feliciano Barreiras Duarte, e o director do Gabinete de Informação do primeiro-ministro moçambicano.
"O objectivo é ajudar a melhorar a qualidade da formação dos jornalistas moçambicanos não só dos jornais, como também das rádios e das televisões", afirmou Feliciano Duarte Barreiras, adiantando estar prevista para o próximo ano a realização de um primeiro seminário de formação.
O secretário de Estado, que se encontra de visita ao país, disse que o apoio à formação de jornalistas moçambicanos será fornecido através do Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas (CENJOR).
No encontro entre os responsáveis português e moçambicano, foi feita a avaliação dos vários protocolos firmados entre os dois países que abrangem, além da área da formação, intercâmbios entre as televisões públicas e as agências noticiosas.
Segundo Feliciano Barreiras Duarte, Portugal está a delinear uma estratégia de cooperação na área da comunicação social com os países lusófonos, lembrando ter sido assinado um acordo com as televisões privadas SIC e TVI para que alguns dos seus programas sejam transmitidos pelas RTP-África e RTP Internacional.
Por outro lado, foi realizado recentemente um encontro com os vários ministros dos países de língua oficial portuguesa responsáveis pela área da Comunicação Social, durante o qual foi assinado um acordo para o apoio à formação dos jornalistas destes países, cuja principal reivindicação não é financeira, mas de ajuda tecnológica e formação profissional, sublinhou o secretário de Estado.
Feliciano Barreiras Duarte deslocou-se a Maputo para participar no segundo encontro mundial de rádios lusófonas de inspiração cristã, tendo procurado aprofundar e articular o papel das rádios, difundem em língua portuguesa para todo o mundo.
Segundo as suas palavras, essas rádios têm um conjunto de identificações linguísticas, históricas e culturais, que necessitam do apoio do Governo e de outras instituições da sociedade civil portuguesa, para a formação de conteúdos ligados ao património que lhes é comum.
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