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Prostituição infantil soma ponto$ em todo o universo da Lusofonia
- 15-Nov-2003 - 9:00
No Brasil estima-se que possam andar entre as 100 mil e as 500 mil as crianças exploradas. Angola e Moçambique estão na lista negra
O problema da prostituição infantil e da exploração sexual no Brasil é pior do que na maioria dos países por causa da pobreza, do crime e do turismo. Quem o diz é o enviado especial das Nações Unidas, Juan Miguel Petit. O número estimado de crianças na prostituição oscila entre 100 mil e 500 mil. No universo da Lusofonia, Angola e Moçambique foram identificados como países fonte de prostituição de menores, sendo o primeiro ainda uma das placas giratórios deste tráfico.
Por Manuel Gilberto
"O Brasil é de fácil acesso a turistas, tem uma enorme população jovem, as autoridades não estão presentes nos bairros pobres e a dimensão de seu território dificulta o controlo", afirma Juan Miguel Petit que junta ao problema "o crescente tráfico de drogas."
"Tudo isso torna a situação no Brasil mais preocupante e mais explosiva", afirma o enviado da ONU, ressalvando alguns progressos porque a sociedade começa a preocupar-se mais com o assunto.
Entretanto, Angola e Moçambique foram identificados como países fonte de prostituição de menores, sendo o primeiro ainda uma das placas giratórios deste tráfico, segundo um relatório da Organização Internacional de Migrações (OIM).
A OIM constata que a situação de tráfico de menores para fins sexuais atinge na África Austral um nível "muito mais perverso do que se pensava".
Relativamente a Moçambique, um relatório da OIM refere que as vítimas se situam geralmente na faixa entre os 14 e os 24 anos e são seduzidas por ofertas de trabalho, como empregados de mesa ou trabalhadores de sexo um pouco por todo o Mundo.
Numa lista de países-fonte, em que figuram ainda (além de Angola e Moçambique) o Malaui, Lesoto, Botsuana, Republica Democrática do Congo, África do Sul, Suazilândia, Tanzânia e Zimbabué, sublinha-se que as mulheres jovens e as crianças são particularmente vulneráveis aos traficantes devido às dificuldades económicas e à ruptura do tecido social que feriu estes países.
"Na Europa estas crianças são exploradas sexualmente em lares privados ou vendidas em círculos pedófilos", sublinha a OIM.
Depois de denunciar que muitas destas vítimas são espancadas e sujeitas a "aulas de sexo" se não conseguem satisfazer os apetites dos donos das casas de prostituição, adianta que estes sindicatos recorrem às formas mais perversas de pressão, incluindo as crenças tradicionais africanas.
Portugal entrou também para a ribalta deste problema com o caso da Casa Pia e nos restantes países da CPLP a situação não é mais animadora.
Embora não existam estudos fidedignos, sabe-se que Timor-Leste, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde padecem do mesmo problema.

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