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Primeiro-ministro confiante nas negociações sobre a Guiné-Telecom
- 19-Dec-2003 - 19:54
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau considerou hoje que as negociações para a busca de uma solução para o polémico "caso" Guiné-Telecom deverão prosseguir "naturalmente" entre a Portugal Telecom e as autoridades guineenses.
Artur Sanhá fez estas declarações à imprensa à chegada, via Lisboa, ao aeroporto "Osvaldo Vieira" de Bissau, no regresso da cimeira China África que teve lugar de 16 a 17 do corrente na Etiópia.
"É como tudo na vida, tudo tem o seu curso normal. As negociações sobre o caso Guiné-Telecom também deverão decorrer normalmente entre as duas partes", disse o chefe do executivo de Bissau.
Artur Sanhá disse, porém, que durante a sua curta permanência em Lisboa não foi abordado por "nenhuma autoridade portuguesa" sobre o "caso" Guiné-Telecom (GT) , embora tenha tido encontros de trabalho com o secretário executivo da CPLP, Augusto de Médicis e com o grupo de parlamentares portugueses amigos da Guiné-Bissau.
O chefe do governo de Bissau desmentiu desta forma rumores no país, segundo os quais o facto de ter feito uma passagem por Lisboa seria sinal de que ia falar com as autoridades lusas do "caso" GT.
A GT é uma empresa mista luso-guineense, criada em 1989, entre a Portugal Telecom (PT, que detém 51 por cento de acções da empresa) e o Estado guineense (49 por cento), tendo sido extinta de forma unilateral, em 2001, pelo então governo do deposto presidente Kumba Ialá.
O caso tomou outros contornos recentemente quando o actual governo de transição de Artur Sanhá validou a decisão do anterior executivo sobre a "sorte" da GT tendo criado uma nova empresa de telecomunicações, a Guinétel.
A polémica aumentou ainda mais quando o presidente Henrique Rosa "chumbou" o decreto-lei do governo que daria "corpo" legal à Guinétel alegando "prudência legal" em relação ao impasse negocial sobre o destino dos bens e patrimónios da GT.
O caso motivou mesmo uma acesa troca de "mimos" entre a presidência da República e o governo que viu na decisão do chefe de Estado uma atitude "de clara defesa de interesses de Portugal" na Guiné-Bissau.
Ao meio da semana, Henrique Rosa fez saber que recebeu indicações das autoridades portuguesas que apontavam para a existência de vontade da PT em voltar à mesa de negociações com o governo guineense sobre o "caso" GT.
Artur Sanhá referiu-se igualmente ao incêndio ocorrido na passada segunda-feira na central eléctrica de Bissau, desdramatizando o facto.
"Se compararmos esse incêndio com a tragédia ocorrida na central de Tchernobyl pensamos que o que nos aconteceu é pouca coisa. Como não morreu ninguém, felizmente, não é assim nada de grave", disse.
O chefe do executivo guineense, prometeu porém, inteirar-se do sucedido na central eléctrica para "na medida do possível, tentar arranjar soluções".
O incêndio deixou completamente calcinado o posto de transformação de corrente da única central eléctrica existente na capital guineense, deixando literalmente às escuras Bissau, desde segunda-feira passada.

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