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Catástrofe humanitária constitui «desafio permanente»
- 28-Nov-2002 - 18:18
Instituições privadas e oficiais convergiram hoje em Lisboa na apreciação da situação de emergência humanitária em Angola, classificando-a como «catastrófica» e considerando-a uma das piores a nível mundial.
A iniciativa, uma Audição Pública organizada pela Comissão de Assuntos Europeus e Política Externa do parlamento português, antecipa o debate de sexta-feira no plenário da Assembleia da República, em Lisboa, sobre a Ajuda Humanitária a Angola.
A sessão de hoje juntou representantes de organizações não governamentais (ONG) e de instituições oficiais portuguesas, membros do corpo diplomático acreditado em Lisboa, incluindo o secretário- executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), João Augusto de Médicis, além do Cardeal de Luanda, D. Alexandre do Nascimento, e de Maria José Ritta, mulher do presidente português, Jorge Sampaio.
O papel de Portugal na ajuda a Angola foi evidenciado pelo embaixador angolano, Osvaldo Serra Van-Dúnem, que salientou a «sensibilidade» portuguesa face ao drama humanitário no seu país, interpretando a Audição Pública e o debate de sexta-feira como «prova de confiança na paz e reconciliação de Angola».
O diplomata angolano explanou, em seguida, a situação que se vive actualmente em Angola, referindo números e estatísticas, de que sobressai a informação dos diversos conflitos armados internos ocorridos em Angola terem afectado cerca de quatro milhões de pessoas, ou seja um terço da população, e que destes, 3,5 milhões - mulheres e crianças maioritariamente - carecem de assistência humanitária urgente em alimentação, serviços primários de saúde e medicamentos.
O cardeal D. Alexandre do Nascimento, ex-presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), sintetizou a actual situação em Angola e as perspectivas futuras, afirmando que «a hora é de grande esperança, mas também de grande urgência».
Nesse sentido, as acções de assistência humanitária que têm sido levadas a cabo, foram enunciadas pelas representações das Nações Unidas e da Comissão Europeia (CE) em Portugal, bem como por representantes de ONGs como a Assistência Médica Internacional (AMI), Oikos - Cooperação e Desenvolvimento e Cáritas, e ainda pela Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e Patriarcado de Lisboa.
Charters de Azevedo, da representação da Comissão Europeia em Portugal, anunciou que em conjunto com o governo angolano, a CE «está a ultimar a Estratégia de Apoio a Angola para o Período de 2002 até 2007».
Com um montante indicativo de 146 milhões de euros, este instrumento «procura estabelecer a ligação entre a ajuda de emergência, reabilitação e desenvolvimento», e deverá ser assinado no primeiro trimestre de 2003.

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