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TotalFinaElf desmente toxicidade na fuga de gás
- 3-Feb-2004 - 23:11
A TotalFinaElf desmentiu que os gases libertados recentemente num dos seus poços de petróleo no Soyo, no norte de Angola, fossem tóxicos e tivessem incomodado os residentes da vizinhança.
A empresa registou a fuga de gás, no mês passado, na província nortenha do Zaire, quando funcionários seus estimulavam o poço petrolífero Nzombo 41 com ácido sulfúrico e azoto.
Num comunicado de imprensa emitido em Luanda, a Fina Petróleos de Angola esclarece que os gases libertados na altura "não eram tóxicos e nem incomodaram os residentes da aldeia Kitonda", situada nas imediações do poço.
Com a fuga, a operação de limpeza parou imediatamente no poço e a firma contactou o chefe da aldeia para identificar as pessoas que teriam sido incomodadas pelo gás, refere a nota.
No total, 15 pessoas ficaram internadas no hospital do Soyo na sequência desse vazamento.
Porém, estas pessoas não apresentaram nenhum sinal de intoxicação respiratória e regressaram à casa na mesma noite, beneficiando de outras visitas médicas nos dias subsequentes para se verificar o seu estado de saúde, segundo ainda a direcção da empresa.
Depois do incidente, acrescenta, remeteu um relatório à Direcção Nacional do Ambiente, atestando que todos os gases libertados na atmosfera durante essa operação de rotina não eram tóxicos.
Mas uma fonte médica no local havia manifestado receios de que os sintomas apresentados pelos habitantes da localidade de Mpangala pudessem ter derivado duma intoxicação com sulfato de hidrogénio.
Na altura, uma autoridade tradicional da localidade havia também confirmado as suspeitas de intoxicação da população, adiantando que actos do género já haviam acontecido na área desde o início da exploração petrolífera onshore.
Segundo esta fonte, a fuga de gás tinha também afectado as plantações de cajú, cultura tradicional da região.
Para se inteirar do facto, uma delegação composta por representantes da Direcção Nacional do Ambiente e das empresas Fina e Sonangol deslocou-se ao Soyo, nos dias 15 e 16 de Janeiro, acompanhada dos Serviços de Saúde e das autoridades locais.
A 29 de Janeiro, uma delegação parlamentar deslocou-se igualmente àquela região para constatar eventuais consequências da emanação de gás e tranquilizar a população, tendo convidado as companhias petrolíferas a reforçar todas as medidas preventivas de futuras operações de limpeza de poços.
O município do Soyo é a segunda maior região petrolífera de Angola depois do enclave de Cabinda, sendo responsável pela produção de 250 mil dos 850 mil barris de petróleo/dia produzidos no país.
Prevê-se que a produção do Soyo passe dos actuais 250 mil bpd para 500 a 600 mil até 2006, com a entrada em funcionamento dum novo poço baptizado por "Dália", o que poderá elevar a produção nacional para 1,5 milhão de barris de petróleo.
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