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Petróleo será motor da recuperação do país
- 3-Dec-2002 - 17:48
O ministro dos Petróleos de Angola, José Botelho de Vasconcelos, defendeu hoje que o fortalecimento de parcerias no sector petrolífero será uma forma de estimular o desenvolvimento económico do país.
Botelho de Vasconcelos, que falava na quarta conferência angolana de petróleo e gás, apelou para que os parceiros da indústria petrolífera sirvam de pólo de atracção a outros investimentos, «contribuindo para criar uma economia mais diversificada e mais estável».
«É nossa convicção de que o fortalecimento das parcerias na indústria petrolífera irá estimular o desenvolvimento nos domínios das compras a nível local, na formação, na transferência de tecnologia ou na construção de infra-estruturas», disse.
O ministro salientou que «com cerca de 90 por cento das exportações nacionais, o petróleo e derivados sobressaem como maiores geradores de receitas cambiais para o país, mas também como geradores indirectos de empregos e receitas».
Em Angola, a propriedade do solo e do subsolo pertence ao Estado, que atribui à Sonangol, concessionária nacional exclusiva, os direitos de pesquisa e produção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos. À medida que vão sendo descobertos, autoriza a empresa a celebrar contratos com companhias petrolíferas estrangeiras.
Botelho de Vasconcelos descreveu o que considerou «renovadas oportunidades de negócio para os parceiros estrangeiros, que exigem grandes investimentos de capital».
É o caso do projecto da nova refinaria, com capacidade de tratamento de petróleo bruto diária de 200 mil barris, o lançamento da indústria petroquímica, que deverá beneficiar a agricultura e o fabrico de produtos sintéticos, ou o projecto de aproveitamento do gás libertado pela exploração do petróleo.
Este último projecto, segundo o governante, «além de pôr fim à queima, reduzindo consideravelmente a poluição do ambiente, aumentará a quantidade de gás para consumo doméstico, uso industrial e para a electrificação de parte importante do país».
«Os desenvolvimentos futuros exigem grandes investimentos de capital que se estimam em três mil milhões de dólares anuais durante cerca de seis anos consecutivos, excluindo os projectos de produção de gás», afirmou.
O ministro salientou que «os investimentos necessários destinam-se a transformar Angola num país próspero, proporcionando ao investidor um justo retorno pela sua participação nessa bela aventura que é o desenvolvimento».
Quando da independência, a 11 de Novembro de 1975, a produção do país era de cerca de 173.000 barris de petróleo por dia. As estimativas para este ano apontam para uma produção diária de 900.000 barris.

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