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  Cultura
Poetisa Rosa Alice Branco defende viragem cultural nas relações com Portugal
- 23-Mar-2004 - 14:29

A poetisa e ensaísta portuguesa Rosa Alice Branco defendeu hoje em Caracas a criação de pontes culturais entre os diferentes países com os quais Portugal tem relações e comunidades, entre eles o Brasil e a Venezuela.


"Os governos sempre estabelecem relações económicas mas muito poucas relações culturais", disse a poetisa no âmbito do Festival Mundial de Poesia que se inaugurou hoje e que se prolonga até 27 de Março, com diferentes sessões em seis estados da Venezuela.

"Há um esforço que se tenta fazer mas que está longe de verdadeiros intercâmbios; desse trocar de pele com outros países", disse a propósito dos colóquios que se realizam em Portugal e no Brasil em que participam poetas de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Palop).

Rosa Alice Branco defende ainda uma viragem cultural, que "permita dar a conhecer os poetas fortes da actualidade, o que se está a fazer no momento presente (na poesia)", em contraste com a tendência de divulgar "pessoas que já são em conhecidas em todo o mundo e que estão mortas".

"Esse é um problema. Não podemos estar na cultura do passado, (O passado) é muito importante mas mais importante é estar no momento presente", sublinhou.

Para a ensaísta, os festivais de poesia são uma espécie de "ponte cultural" que podem ser aproveitados para levar a outros países os poetas pouco divulgados, fortalecendo os diferentes laços e esforços para reformar as bases promocionais.

Por outro lado, estes encontros permitem que alguns autores que só são conhecidos através da Internet ou em livrarias virtuais cheguem aos cidadãos.

Lamentou que as guerras de audiências dos canais de televisão terminem por "deformar o público ao dar-lhe o mais fácil e o mais imediato", e dando prioridade a "talk shows" e a "reality shows" em detrimento de programas culturais que, segundo disse, em Portugal são transmitidos em horários pouco acessíveis à audiência.

Apesar desta situação, a poetisa afirma congratular-se com o "ressurgimento" de trabalhos para jovens "e a vontade extraordinária de dar um passo para tirar a poesia das salas convencionais" e faze-la chegar até às pessoas, em sessões de rua ou bar que, segundo diz, conta com significativa adesão.

O Festival Mundial de Poesia - Venezuela 2004, conta com a participação de 22 participantes da África, Europa e Oceânia, América do Norte, América Latina, Ásia e Meio Oriente, uma iniciativa do Ministério de Educação, Cultura e Desporto e do Conselho Nacional da Cultura da Venezuela.


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