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Brasil propõe parcerias para a educação e combate à SIDA, com apoio ONU
- 26-May-2004 - 15:46
O Brasil, com o apoio das Nações Unidas, pretende desenvolver parcerias na área de educação dentro da CPLP para combater a Sida, a violência nas escolas, e criar uma biblioteca virtual em português, indicou hoje fonte oficial.
Por Carla Mendes
da Agência Lusa
Os projectos foram apresentados durante as reuniões técnicas que antecederam a V Conferência de Ministros da Educação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se realiza hoje, em Fortaleza.
"Não é apenas uma declaração de desejos que não se concretiza. O MEC (ministério da Educação e Cultura brasileiro) está dizendo que é possível realizar os projectos", disse à Agência Lusa o representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil, Jorge Werthein.
"O Brasil e a UNESCO podem cooperar efectivamente para a instalação de estratégias preventivas de doenças sexualmente transmissíveis e da Sida (DST/Sida) dentro das escolas nos países da CPLP", disse.
De acordo com a mesma fonte, "os professores seriam formados por técnicos do governo brasileiro e da UNESCO para incorporarem nos currículos das escolas o tratamento preventivo de DST/Sida e o material seria disponibilizado em português através do portal e-livro".
O MEC ofereceu toda a sua produção ao portal e-livro, que vai permitir também aos países de língua portuguesa o acesso gratuito a conteúdos científicos e tecnológicos em português da UNESCO, de editoras brasileiras e universidades.
"É uma biblioteca virtual que permite baixar livros, textos, escrever, guardar, sublinhar, trabalhar com um conteúdo muito rico e variado em português. O MEC vai comprar o direito de muitas senhas para dar aos países da CPLP", afirmou à Lusa Jorge Werthein.
O terceiro projecto oferecido aos membros da CPLP refere- se à experiência bem sucedida no Brasil de abertura das escolas aos finais de semana, transformando-as num espaço privilegiado de actividades culturais, desportivas e de lazer para crianças, jovens e adultos.
"Poderíamos ajudar os países, especialmente aqueles que vêm de conflitos armados violentos, a implementar este programa que, no Brasil, tem um custo mensal por pessoa de apenas um dólar", disse o representante da UNESCO.
Jorge Werthein referiu que os três projectos apresentados pelo ministério da Educação e Cultura do Brasil em parceria com a UNESCO requerem "investimentos muito baixos", que poderiam ser absorvidos pelos próprios países de língua portuguesa, e com um "retorno extraordinário".
A Organização Não-Governamental brasileira "Alfabetização Solidária" também se propôs realizar uma missão de identificação de projectos na Guiné-Bissau e Cabo Verde na área de combate ao analfabetismo.
Timor-Leste, Moçambique e São Tomé e Príncipe foram os primeiros países de língua portuguesa a adoptar o modelo da Alfabetização Solidária em políticas de redução do analfabetismo.
No Brasil, a ONG começou a actuar em Janeiro de 1997 e já atendeu quatro milhões de brasileiros em 2010 municípios do país.

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