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Criados centros de formação de quadros, após quatro anos em projecto
- 31-May-2004 - 14:58
A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) criou hoje oficialmente dois centros de formação de quadros a nível empresarial e de administração pública, quatro anos após o lançamento do projecto, em Maputo.
A cerimónia de assinatura das convenções que permitem colocar em funcionamento os dois centros contou com a presença da ministra dos Negócios Estrangeiros portuguesa, Teresa Gouveia.
Em declarações à Agência Lusa, a chefe da diplomacia portuguesa destacou que estes centros vão permitir um "reforço da capacitação institucional" dos Estados membros da CPLP e servir como "instrumentos para o desenvolvimento".
O Centro de Excelência em Desenvolvimento Empresarial vai funcionar em Luanda, Angola, e o de Administração Pública em Maputo, Moçambique.
O objectivo principal da criação destes centros, de acordo com o secretário-executivo da CPLP, Zeferino Martins, é ajudar os países na "formação de quadros e empresários", "áreas de carência" que é essencial resolver para garantir um melhor desenvolvimento económico e social dos países.
Zeferino Martins, que assumiu o cargo após o falecimento de João Augusto de Médicis, em meados de Abril último, explicou que o centro de Luanda está já preparado "para formar jovens empresários", estando já previsto um curso de comércio internacional, apoiado pela Organização Internacional do Comércio (OMC).
Quanto ao centro de Maputo, acrescentou o secretário- executivo, "ainda não tem instalações", mas vai começar a funcionar num espaço alugado para que comecem já os cursos de formação de formadores.
Em declarações à Agência Lusa à margem da cerimónia de assinatura das convenções, o embaixador de Moçambique em Lisboa, Gregório Leão José, afirmou que o centro de Maputo, "um orgulho" para o governo moçambicano, será um "contributo para os profissionais da administração pública".
Por "constrangimentos de ordem financeira", o centro de Maputo ainda não tem sede própria mas vai funcionar, segundo o embaixador, "num anexo do Instituto Superior de Administração Pública", que vai ser inaugurado em Julho.
Gregório José destacou que a criação deste estabelecimento de ensino a nível superior faz parte da política do governo moçambicano de reforma da administração pública "para potenciar os quadros".
A criação do centro de Luanda é "de importância vital" para Angola, de acordo com o ministro-conselheiro da embaixada angolana em Lisboa, Rui Xavier, uma vez que o país "saiu recentemente de uma guerra atroz" e "necessita, por isso, de quadros que possam acompanhar o desenvolvimento da comunidade mundial e formar pessoas capazes".
O governo angolano financiou a construção das instalações do centro de Desenvolvimento Empresarial, cerca de quatro milhões de dólares (3,2 milhões de euros), "um esforço financeiro muito grande para o país", acrescentou Rui Xavier.
Segundo o projecto inicial, lançado na V reunião do Conselho de Ministros da CPLP, em Julho de 2000, em Maputo, cada centro deverá formar este ano 300 formadores, que, por sua vez, vão dar formação a milhares de pessoas, com incidência na criação de planos de carreira, estando ainda prevista a utilização de educação à distância.
Além dos centros de excelência, Teresa Gouveia destacou ainda a criação do Conselho Empresaria da CPLP, um projecto "da maior importância e relevância política e económica da organização".
O projecto, que vai ser oficializado sexta-feira, prevê reunir empresários dos "Oito", que vão estudar oportunidades de negócios e de investimentos no seio da CPLP.
Questionada sobre as prioridades de Portugal ao nível da organização, a ministra dos Negócios Estrangeiros destacou a "cooperação política entre os Estados" e junto da comunidade internacional para que a CPLP tenha "um papel mais interveniente".
Na V cimeira de chefes de Estado e de Governo da CPLP, que se realiza a 26 e 27 de Julho em São Tomé e Príncipe, Cabo Verde assume o secretariado executivo da organização e Portugal o secretariado executivo adjunto.
Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

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