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«Campanhas contra a pólio e sarampo são modelos para outros países»
- 9-Jun-2004 - 20:01
A experiência que Angola acumulou nestes últimos anos para erradicar a poliomielite é um modelo para muitos países do mundo, admitiu hoje, em Luanda, o representante da Organização Mundial da Saúde (OMS), Pier Paolo Balladelli.
Pier Balladelli, que falava no término da sua missão no país, explicou que tanto na Europa como na América e em África existe um reconhecimento bastante forte de que Angola fez esforços imensuráveis para erradicar a pólio e reduzir drasticamente a mortalidade por sarampo, apesar da destruição causada pela guerra que terminou em Abril de 2002.
"A instalação da rede de cadeias de frio para a conservação das vacinas, a criação de antenas para reforço da vigilância epidemiológica em todas as províncias, o treinamento de pessoal de saúde e a vacinação de milhões de crianças com o apoio dos parceiros nacionais e internacionais, incluindo áreas de dificil acesso são alguns dos indicadores desse sucesso", destacou.
O representante da OMS atribuiu estes resultados à forte liderança e empenho do Ministério da Saúde e a eficácia do Comité de Coordenação Inter-Agências (ICC), um órgão de apoio que agrupa os parceiros do Programa Alargado de Vacinação.
Balldelli, agradeceu ainda o valioso contributo prestado pelos parceiros da estratégia de erradicação da poliomielite e, em especial, o Fundo da Nações Unida para a Infância (UNICEF). .
Considerou que os conhecimentos que o país adquiriu nesta área poderão servir de base para acelerar a implementação de outros programas, tais como o controle da malária, VIH, TB, Lepra, doença do sono, a redução da mortalidade materno-infantil e outros.
Paolo Balladelli manifestou-se orgulhoso e satisfeito por observar em Angola uma população activa e dinâmica, que colabora com os programas de saúde pública, mas fez notar, deve ser desenvolvida uma cultura do teste voluntário do VIH/SIDA, com mais pessoas interessadas em saber se são ou não seropositivas. .
Segundo ele, os angolanos devem habituar-se a ver a saúde como um direito adiantando ser importante compreender que a saúde depende de factores como o bom emprego, a boa habitação, alimentação adequada, o meio ambiente sem lixo e a protecção das crianças contra a doenças e os abusos, assim como de mecanismos de coordenação intersectorial. .
O representante da OMS defendeu ainda o aumento dos recursos destinados ao sector da saúde e a promoção do uso destes de forma equitativa, como premissa para o desenvolvimento e o combate à pobreza. .
Considerou igualmente imperiosa a necessidade de recursos para se criarem condições de acesso aos cuidados primários de saúde nos municípios periféricos, onde cerca de quatro milhões de pessoas foram reassentadas nos últimos dois ano.
Para o representante cessante da OMS, Angola vive um momento crucial, já não tem guerra e possui profissionais capazes e muito engajados.
Por isso, recomendou, um dos desafios para os próximos anos será a criação de estímulos para os profissionais, assim que estes fossem redistribuídos de forma equitativa em todo o território nacional (incluindo as áreas rurais), a melhoria da rede de serviços periférico e a oferta de um pacote mínimo de saúde a toda população.
Fonte: AngolaPress

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