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Maputo acolhe campanha internacional contra subsídios de algodão
- 17-Jun-2004 - 22:59
A capital moçambicana vai ser uma das sedes de uma campanha internacional contra os subsídios aos produtores de algodão dos países ricos a ser lançada em Novembro pela Oxfam-América, disse fonte da organização.
O director da Oxfam-América para a África Austral, Júlio de Sousa, anunciou a realização da campanha durante um seminário sobre "O Comércio Mundial e Algodão em Moçambique", afirmando que a acção de protesto visa pressionar os países ricos a cortar os subsídios aos seus agricultores.
Júlio de Sousa sublinhou que os subsídios são a causa de distorções no mercado mundial de algodão e da consequente fragilização económica dos pequenos agricultores e médias empresas nos países pobres.
O director da Oxfam-América acrescentou que o movimento pretende ainda obrigar os "responsáveis", incluindo os Estados Unidos e a União Europeia, dos desequilíbrios nos termos do comércio mundial do algodão a canalizar apoios aos agricultores pobres, para corrigir as "injustiças de que estes têm sido alvo", devido à política de subsídios.
Sobre a escolha da capital moçambicana para um dos pólos da campanha internacional contra os subsídios ao algodão, Júlio de Sousa justificou com o facto de Moçambique poder vir a integrar os países beneficiários da Conta do Desafio do Milénio, criada pelo governo norte-americano para apoiar os países pobres.
Sousa esclareceu que os promotores da campanha tencionam levar o governo norte-americano a dedicar parte dos fundos destinados a Moçambique para o apoio aos produtores do algodão no país.
Por outro lado, os agricultores moçambicanos de algodão estão também a ser gravemente penalizados pela conjuntura de preços do produto no mercado internacional, o que está a provocar a desistência de produtores na exploração desta cultura.
O director da Oxfam-América referiu que, ainda no caso de Moçambique, a crise no sector algodoeiro não tem apenas a ver com os preços no mercado mundial, uma vez que há factores internos por detrás das dificuldades que os produtores atravessam.
A falta de organização dos camponeses, a ausência de financiamento bancário e a indefinição do papel do Estado na cadeia de produção do algodão são alguns dos constrangimentos apontados por Júlio de Sousa.
Além de Moçambique, a campanha será igualmente realizada no Mali, Burquina Faso e Benin, países em que o algodão constitui uma das principais fontes de rendimento agrícola.
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