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Jorge Sampaio diz que a CPLP está a atingir a maturidade
- 26-Jul-2004 - 19:06
O presidente português chegou hoje a São Tomé e Príncipe, onde decorre a V cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), num momento em que "a organização está a atingir a sua maturidade".
Por Vera Magarreiro
da Agência Lusa
Jorge Sampaio, que participou em todas as cimeiras da organização, chegou a São Tomé às 14:30 locais (15:30 em Lisboa), onde foi recebido pelo presidente são-tomense, Fradique de Menezes.
Dezenas de pessoas esperavam a chegada de Sampaio ao aeroporto são-tomense, onde o estadista português cumprimentou vários de elementos de grupos culturais de música e dança locais.
Com Sampaio, viajou também para São Tomé o presidente de Timor- Leste, Xanana Gusmão, vibrantemente saudado pelos são-tomenses.
Ao longo do percurso entre o aeroporto e os hotéis onde ficaram os chefes de Estado da CPLP centenas de pessoas aclamaram Sampaio e Xanana.
"A CPLP está a atingir a sua maturidade, alargam-se as iniciativas e a intervenção da sociedade civil", disse Sampaio, sublinhando o êxito alcançado na "concertação político-diplomática" na observação das eleições em Moçambique e na Guiné-Bissau e na mediação no golpe de Estado a 06 de Julho de 2003.
Em declarações aos jornalistas, já no hotel, o presidente da República de Portugal sublinhou que "a língua portuguesa é um dos pilares da CPLP e o grande elemento político e cultural que Portugal tem para oferecer ao mundo".
Jorge Sampaio frisou o seu contentamento pelo projecto da campanha de luta contra a SIDA, que o chefe de Estado português apresentou para ser debatido nesta cimeira.
Sampaio considerou que a campanha pode ser um elemento interessante para combater aquele que considera "o maior flagelo do mundo".
A campanha consiste numa série de "spots" televisivos gravados com personalidades do mundo do espectáculo, desporto, artes e da política. Jorge Sampaio já gravou o seu.
Através desta campanha, a CPLP pode ter alguma notoriedade pelo facto de estar a fazer um "trabalho conjunto", acrescentou Sampaio, que destacou ainda a criação do conselho empresarial, a 04 de Junho último, que alarga "o âmbito da CPLP a nível económico".
O projecto de criação do conselho empresarial demorou quatro anos a passar do papel à prática. Sobre a CPLP, Sampaio considerou que "vai andando, vai com força".
"Há algum tempo alguns países membros da CPLP estavam ainda em guerra, o que já não se verifica", disse, acrescentando esperar que "a paz e a democracia se consolidem em todos os Estados membros".
Sampaio reconheceu que a "CPLP debate-se com falta de recursos, sendo por isso necessário escolher muito bem e não haver dispersão (desses recursos)", para haja maiores "possibilidades de concretizar processos".
Em resposta a uma questão sobre a livre circulação, o presidente português frisou ser necessário "ter a noção do conjunto de pessoas e de Portugal, um país onde as pessoas continuam a aportar e onde podem existir problemas se não houver preocupações com a integração dos imigrantes".
"Continua a entrar muita gente em Portugal e é preciso dar condições de integração aos imigrantes", sublinhou, referindo que o país ampliou a população imigrante em dois anos.
Jorge Sampaio exemplificou com o acordo assinado em Brasília há dois anos para a legalização dos imigrantes em Portugal.
Sobre os fogos em Portugal, Sampaio afirmou que as condições climatéricas já estavam previstas e que são susceptíveis de produzir coisas muito graves, apelando aos bombeiros para que continuem a combater este problema "como têm feito até aqui".
Relativamente ao papel do governo nesta questão, Sampaio lembrou que "não se faz uma política florestal em seis meses, demora décadas".
Depois destas declarações, o chefe de Estado português reuniu- se com o presidente brasileiro, Inácio Lula da Silva, num encontro bilateral à margem da cimeira.
Em seguida, o presidente português participa na sessão de abertura da V cimeira da CPLP, no Palácio dos Congressos, estando depois presente no banquete oferecido por Fradique de Menezes a todos os chefes de Estado e de governo.
Os trabalhos da cimeira decorrem terça-feira, estando prevista uma conferência de imprensa para o final.

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