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Área ardida este ano ultrapassa 32.700 hectares
- 29-Jul-2004 - 20:01
A área ardida desde o início do ano até domingo passado ultrapassa os 32.700 hectares, anunciou hoje a Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF).
O relatório provisório dos fogos indica que no total já arderam 32.787 hectares, em resultado de 2.256 incêndios florestais e 9.547 fogachos (com área inferior a um hectare).
O documento, relativo à semana de 19 a 25 de Julho, indica que estão já apuradas 1.846 ocorrências, responsáveis por 2.301 hectares de área ardida.
Os valores apresentados no documento não reflectem ainda o apuramento das áreas dos grandes incêndios que tiveram início no domingo e dias seguintes, nomeadamente nos distritos de Faro (Monchique, Alcoutim, Castro Marim e Loulé), Setúbal (Parque Natural da Arrábida), Vila Real e Braga.
"Analisando, comparativamente, os valores apurados até 25 de Julho com a média do último quinquénio (1999-2003), é possível constatar que os valores de área ardida registados se aproximam do valor médio", refere-se no relatório da DGRF.
No entanto, verifica-se um maior número de ocorrências traduzido num maior número de fogachos e um menor número de incêndios florestais.
Os valores mais elevados de área ardida ocorrem nos distritos de Faro (4.482 hectares), Santarém (4.052) e Viseu (3.906), seguindo- se os distritos de Évora (3.901) e Castelo Branco (3.297).
O maior número de incêndios florestais (área superior a um hectare) verifica-se nos distritos do Braga (372), Porto (325) e Vila Real (234).
Relativamente aos fogachos, os valores mais elevados são igualmente atingidos nos distritos do Porto (2.475) e Braga (1.722).
No que diz respeito aos grandes incêndios, 36 deles queimaram 14.609 hectares, o que corresponde a 54 por cento da área ardida este ano, segundo aquele organismo do Ministério da Agricultura, Pescas e Florestas.
No ano passado, a área ardida em Portugal ascendeu a 423.276 hectares, quatro vezes mais do que a média anual do decénio de 90 e mais do dobro do pior ano até então em matéria de incêndios florestais, que foi 1991, segundo o Relatório Final da Comissão Parlamentar Eventual para os Fogos Florestais/2003.
Os fogos causaram 20 mortos, entre os quais quatro bombeiros, e danificaram cerca de 2.500 edifícios, dos quais 2.280 instalações para diversos fins de actividades económicas e muitas infra-estruturas e equipamentos públicos municipais e estatais, assim como centenas de habitações.
Os incêndios florestais em 2003 causaram 400 milhões de euros de prejuízos, segundo o Governo.

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