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«Incidente com Presidente de Cabo Verde está esclarecido»
- 17-Sep-2004 - 15:12
O chefe da diplomacia cabo-verdiana, Vítor Borges, afirmou hoje que está completamente esclarecido o incidente com o Presidente de Cabo Verde no Aeroporto de Lisboa que perturbou as relações entre os dois países nos últimos meses.
Vítor Borges, que falava à imprensa após um encontro em Lisboa com o seu homólogo português, António Monteiro, referia-se ao incidente em que a polícia portuguesa terá obrigado o Presidente cabo-verdiano, Pedro Pires, a sujeitar-se aos controlos de segurança aeroportuários, noticiado no sábado passado pelo semanário Expresso.
"Discutimos esta questão, não necessariamente porque saiu na imprensa, e está tudo esclarecido. Terá havido um problema de gestão de informação, mas está tudo esclarecido", disse o ministro cabo-verdiano.
Questionado sobre se recebeu um pedido de desculpas do governo português a propósito deste incidente, Vítor Borges respondeu afirmativamente: "Foi-me feito pelo senhor ministro".
Segundo António Monteiro, no entanto, "não houve uma atitude do governo português que justificasse um pedido formal de desculpas".
"Tratou-se de uma questão técnica, da companhia aérea. Mas, obviamente, não queremos que isto se repita, sobretudo com o Presidente de um país, como Cabo Verde", com quem Portugal mantém estreitas relações bilaterais, disse o ministro português.
Em declarações aos jornalistas à margem da conferência de imprensa, o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, António Carneiro Jacinto, informou que a exigência de controlo a todos os passageiros foi feita pelo comandante do voo da companhia britânica British Airways em que Pedro Pires ia embarcar.
Segundo a notícia de primeira página do Expresso, intitulada "Presidente de Cabo Verde "humilhado" na Portela", o incidente remonta a 20 de Abril deste ano e deu-se quando Pedro Pires passou pelo Aeroporto de Lisboa, em trânsito, numa viagem com destino à Líbia, e foi informado por elementos da polícia portuguesa que teria de passar pelo detector de metais como todos os outros passageiros.
Segundo o jornal, os elementos da polícia foram insensíveis aos argumentos apresentados pelos funcionários do protocolo cabo- verdiano e Pedro Pires, na iminência de perder o avião, acabou por se sujeitar ao controlo.
Ainda segundo o semanário, o embaixador cabo-verdiano em Lisboa, Onésimo Silveira, levantou a questão numa reunião da CPLP e, perante a ausência de qualquer resposta portuguesa, voltou a suscitá-la na cimeira ministerial daquela organização, que se realizou em finais de Junho em São Tomé e Príncipe.
O silêncio de Lisboa manteve-se e, por isso, o embaixador decidiu acabar por enviar um protesto formal para o Ministérios dos Negócios Estrangeiros.

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