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Missão da CPLP está em Bissau para ajudar a resolver problemas
- 10-Oct-2004 - 14:25
A missão da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que inclui os chefes da diplomacia de São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, chegou hoje a Bissau para ajudar a resolver a crise provocada pelo levantamento militar de quarta-feira.
O objectivo da missão é "ajudar nos esforços para encontrar uma solução "definitiva" para os problemas que assolam a Guiné- Bissau", disse à chegada o ministro são-tomense, Ovídeo Pequeno.
A delegação da CPLP chegou a Bissau a bordo de um avião "Falcon", da Força Aérea Portuguesa, tendo-se juntado de imediato ao secretário-executivo da organização, Luís Fonseca, que se encontra desde sexta-feira na capital guineense.
Em breves declarações aos jornalistas e questionado sobre o que é preciso fazer para ultrapassar as crises militares que ciclicamente têm atingido a Guiné-Bissau, Ovídeo Pequeno respondeu que é necessário respeitar os princípios democráticos e submeter o poder militar ao político.
"É preciso que a Guiné-Bissau entenda que, ela própria, pode ajudar e que isso só poderá acontecer se, de facto, houver sinais claros de uma estabilidade política que o permita", sublinhou o chefe da diplomacia são-tomense.
Ovídeo Pequeno apelou para a necessidade de existir uma "moderação" nas partes envolvidas no processo negocial, de forma a que seja encontrada uma solução "credível", em que a comunidade internacional se reveja e permita reactivar o apoio à Guiné-Bissau.
Segundo o ministro são-tomense, a CPLP está "totalmente disponível" para ajudar a Guiné-Bissau e para interceder junto da comunidade internacional para que, "agora, mais do que nunca", tudo entre nos eixos.
A delegação da CPLP, que regressa às primeiras horas de terça- feira a Lisboa num voo comercial, tem previsto para hoje uma maratona de encontros.
Segundo fonte diplomática guineense, Luís Fonseca, Ovídeo Pequeno e José Ramos-Horta vão reunir-se com o presidente, o primeiro- ministro, representantes da comunidade internacional acreditada em Bissau, militares e sublevados.
A delegação da CPLP era aguardada em Bissau pelo chefe da diplomacia guineense, Soares Sambu, também líder da equipa negocial às conversações com os militares que se sublevaram quarta-feira última para exigir o pagamento de salários em atraso e uma reforma profunda nas Forças Armadas do país.
A rebelião provocou a morte a pelo menos duas altas patentes militares - o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general Veríssimo Correia Seabra, e do porta-voz do Estado- Maior, coronel Domingos Barros - cujos funerais decorreram hoje de manhã em Bissau, sem honras de Estado.
Sábado à noite, uma outra delegação, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), liderada pelo ministro de Estado e da Indústria senegalês, Landing Savané, deixou Bissau, depois de ter estado reunida com os militares revoltosos.
Sem nunca falar aos jornalistas, a delegação de Savané, que integrava também o secretário-executivo da organização, o nigeriano Mohamed Ibn Chambas, manteve sucessivos encontros com as autoridades políticas e militares do país, bem como com os líderes revoltosos.

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