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CPLP
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CPLP envia três oficiais para analisar situação militar
- 15-Oct-2004 - 19:17
Três oficiais da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) chegaram hoje a Bissau para proceder, no âmbito do "memorando" que pôs termo à recente sublevação militar no país, ao levantamento da situação nos quartéis da Guiné-Bissau.
Segundo o ministro da Defesa guineense, Daniel Gomes, trata-se dos tenentes-coronéis Hermínio Teodoro Maio (português), e Júlio César Sousa Monteiro (cabo-verdiano) e do coronel Mena Barreto (brasileiro), que já se encontrava em Bissau integrado no Gabinete das Nações Unidas para a Guiné-Bissau (UNOGBIS).
A comissão, cuja criação foi sugerida ao governo guineense pelo secretário-executivo da CPLP, o diplomata cabo-verdiano Luís Fonseca, tem por objectivo levar os peritos militares a identificar os problemas existentes nas mais de três dezenas de quartéis, unidades militares, paramilitares e da polícia.
Em causa estão sobretudo as reivindicações dos militares sublevados, que exigiram a melhoria das condições nos quartéis e unidades militares, na sua grande maioria, totalmente degradados.
Por outro lado, há a questão das cantinas e da alimentação, sendo essa mais uma denúncia dos militares sublevados, que acusaram o Estado-Maior das Forças Armadas de não disponibilizar verbas para os refeitórios.
O ministro da Defesa guineense lembrou que a delegação dos oficiais da CPLP vai percorrer todo o país e que, posteriormente, apresentará um relatório, em que serão enumeradas as principais questões a resolver a curto, médio e longo prazos.
Actualmente, as Forças Armadas da Guiné-Bissau contam com um efectivo global de cerca de 30.000 soldados, embora, na prática, esse total possa diminuir em cerca de um terço, uma vez que grande parte dos militares não cumpre as suas tarefas nos quartéis.
O relatório deverá ser entregue às autoridades guineenses e à própria CPLP no prazo de dois a três meses, devendo, depois, a comunidade interceder junto da comunidade internacional para obter fundos para financiar a recuperação de todas as infra-estruturas militares.
Domingo último, durante a assinatura do "Memorando de Entendimento", o primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, indicou ter já garantias de apoio financeiro e material da China para recuperar os quartéis e dar-lhes "dignidade".
Carlos Gomes Júnior não adiantou o montante que as autoridades de Pequim vão avançar, mas sublinhou que são fundos de emergência, para fazer face às necessidades mais imediatas.

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