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Entrevista de Jorge Sampaio irrita direcção do Partido Socialista
- 17-Oct-2004 - 11:27
Começou mal a cobitação Sampaio-Sócrates. Em causa está a entrevista do Presidente da República, ontem, à Antena 1. Jorge Sampaio afirmou que o actual governo não está "não está em diferentes condições do que outros no que respeita à sua apreciação".
Este Governo - acrescentou - "não se padece de nenhuma predisposição para ser dissolvido, nem mais nem menos do que qualquer outro com que trabalhei."
A frase caiu mal na direcção do PS porque acaba por desmontar o argumento de José Sócrates segundo o qual o Executivo carece de legitimidade por não ter saído de um acto eleitoral e ainda pelo facto de o primeiro-ministro não ter sido eleito líder do seu partido em congresso.
O mal estar foi verbalizado ontem pelo próprio José Sócrates, num intervalo da primeira reunião do num intervalo da primeira reunião do Conselho Económico e Social do PS, no Centro Cultural de Belém.
Questionado sobre a entrevista do Presidente, Sócrates decidiu-se pela reafirmação da sua tese - tornando assim claro que discorda do Presidente.
Segundo disse, o primeiro-ministro "está diminuído na sua autoridade" por não ter sido eleito. E acrescentou: "Este primeiro-ministro não foi votado pelos portugueses. Está sempre diminuído na sua autoridade porque não foi a votos e só a legitimidade política dá a autoridade." Para o novo líder socialista, "há uma diferença entre a legitimidade formal e a legitimidade política". "O primeiro-ministro não foi votado pelos portugueses", insistiu.
Após a reunião do novo Conselho Económico e Social do PS - no fundo um outro nome para o chamado "Grupo da Lapa" com que Ferro Rodrigues reuniu por várias vezes - José Sócrates anunciou que vai propor a revogação da medida do Governo que acaba com alguns benefícios fiscais, no âmbito da discussão da proposta de Orçamento do Estado para 2005. "Vamos apresentar uma proposta para revogar a medida do Governo que pretende acabar com alguns benefícios fiscais", disse, argumentando que a medida "é completamente injusta" e atinge principalmente a classe média.
O líder do PS considerou que a proposta orçamental para 2005 "tem um problema de credibilidade" por "continuar, pelo quarto ano, a fazer recurso das receitas extraordinárias" para combater o défice público. "As receitas extraordinárias têm um problema. São uma espécie de droga. Uma vez que se utilizam tarde tende a largar-se. E isso prejudica a saúde da economia", afirmou.
O novo líder socialista disse ter encontrado no Orçamento do Estado para 2005 "despesas correntes disfarçadas de investimento" e afirmou que são necessários esclarecimentos em relação a esta questão. Segundo acrescentou, a proposta governamental "transforma a classe média nos suspeitos do costume".
Fonte: Público/João Pedro Henriques
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